Avaliação da degeneração precoce da cartilagem em pacientes com lesão do ligamento cruzado anterior - analise por biomarcador
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7305481 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52149 |
Resumo: | Introdução: A lesão do ligamento cruzado anterior ocorre predominantemente numa população jovem e cerca de 30% dos indivíduos com esta lesão irá apresentar osteoartrose 20 anos após o trauma, independente do tratamento realizado. Isso pode ser explicado por alterações metabólicas ocorridas logo após o entorse que gerou a lesão ligamentar. Objetivo: comprovar, através da análise de biomarcadores relacionados à degeneração da cartilagem, que logo após o mecanismo de trauma que leva à lesão do ligamento cruzado anterior ocorrem alterações metabólicas intraarticulares no joelho que levarão à degeneração da cartilagem. Método: Foi realizado um estudo comparativo transversal entre dois grupos: pacientes com lesão do ligamento cruzado anterior e um grupo controle (cada grupo com 10 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 18 e 35 anos e com índice de massa corpórea abaixo de 30 kg/m2). Em ambos grupos foi mensurado um biomarcador urinário relacionado à degradação de colágeno tipo II (CTX-II). Para o grupo com lesão do LCA tentou-se ainda estabelecer uma relação entre tempo da lesão e quantidade do mesmo biomarcador. Resultado: Foram encontradas diferenças na quantidade do biomarcador urinário CTX II entre o grupo com lesão do ligamento cruzado anterior e o grupo controle (p = 0,009). Não foi observada relação estatística entre tempo da lesão e quantidade do biomarcador. Conclusão: Após a lesão do LCA ocorrem alterações metabólicas intra-articulares que levam à degeneração do colágeno tipo II e que poderiam explicar a ocorrência de osteoatrose futura nesta população. |