O papel dos pirofosfatos de Inositol na modulação da resposta ao dano de DNA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Jekabson, Rafaella [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62466
Resumo: Objetivo: Analisar a influência dos metabólitos do inositol, especialmente dos pirofosfatos de inositol, na resposta ao dano de DNA na levedura Saccharomyces cerevisiae. Métodos: Foram geradas linhagens celulares modificadas para as proteínas Kcs1 e Opi1, uma pirofosfato de inositol quinase e um repressor transcricional da via de biossíntese de inositol respectivamente. Essas linhagens foram tratadas com os agentes genotóxicos Metanossulfonato de metila e Hidroxiuréia e o fenótipo foi analisado por diferentes métodos como ensaios de sensibilidade, análise por western blot de marcadores da DDR e dos níveis proteicos de Kcs1, viabilizando a investigação dos mecanismos de sensibilidade ao stress genotóxico. Resultados: Demonstramos que em condições de estresse genotóxico induzido por metanossulfonato de metila, há um aumento nos níveis proteicos de Kcs1, sendo que o mesmo não ocorre em linhagem opi1Δ. Também demonstramos que em células kcs1Δ há um atraso na progressão do ciclo celular, da recuperação após o estresse genotóxico e da ativação de Rad53, a quinase efetora da sinalização de dano ao DNA. Por último, mostramos que a deleção de Opi1 resgata o fenótipo de sensibilidade ao Metanossulfonato de metila e Hidroxiuréia de linhagem kcs1Δ. Conclusões: Kcs1 promove a estabilidade genômica por meio da síntese dos pirofosfatos de inositol. Além disso, os pirofosfatos de inositol são importantes para a progressão da replicação do DNA durante o estresse genotóxico, possivelmente através de uma regulação direta ou indireta de Rad53. Adicionalmente, o resgate da sensibilidade ao estresse genotóxico pela deleção de Opi1 em kcs1Δ pode sugerir que esse repressor transcricional modula a síntese de pirofosfatos de inositol de maneira independente de Kcs1.