Avaliação da mecânica e função pulmonar em paratletas de ciclismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Maciel, Elaine Teles Santos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/64999
Resumo: A lesão medular apresenta alterações nas funções autônomas e sensório-motoras, dentre as funções autônomas esta o comprometimento respiratório. Sabe-se que este comprometimento depende do nível de lesão da medula espinhal, pois há redução ou perda de inervação devido a lesão. A prática esportiva proporciona aumento do condicionamento respiratório seja qual for o nível de lesão. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a função e mecânica pulmonar de paratletas de ciclismo com lesão medular e verificar se possuem alterações. Método. Participaram da pesquisa 20 praticantes de ciclismo do sexo masculino, com idade entre 20 a 45 anos, sendo 12 atletas e 8 paratletas com lesão medular sendo nível de lesão entre C5 incompleta a T10 completa. Foi realizada uma ficha de avaliação, espirometria, oscilometria, manuovacometria e dinamometria. Resultados. Os paratletas apresentaram diminuição em CVF (p<0,05), VEF1 (p<0,05), PEF (p<0,05), VCIn ( p<0,01), MEF75% (p<0,05 ), Z5Hz(p<0,05) e R5Hz (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os dois grupos nos parâmetros índice de Tiffeneau, de MEF 25%, de MEF 50%, Freq Res, X5Hz, PEMax , PIMax , oxido nítrico e força de preensão palmar. Conclusão. Paratletas de ciclismo possuem alteração da mecânica e função pulmonar diminuída devido comprometimento muscular, além de um padrão restritivo característico dessa população, contudo a prática do esporte regular parece minimizar as consequências das sequelas respiratórias fato observado na manutenção da força respiratória e de membros superiores e pelos níveis de oxido nítrico sugerindo a ausência de inflamação em vias aéreas.