“Qualidade de vida e função pulmonar em pacientes sob tratamento para tromboembolia pulmonar”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Teixeira Sobrinho, Moises
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204824
Resumo: Tromboembolia pulmonar (TEP) é considerada uma doença bastante comum, com elevado índice na morbidade, mortalidade e gerando altos custos hospitalares. Além de todo o impacto causado pela TEP a qualidade de vida do paciente acometido pela doença está diretamente influenciada pelo desenvolvimento de inúmeras complicações relacionadas. Objetivo: Avaliar e comparar a qualidade de vida e função pulmonar em pacientes com TEP em tratamento com anticoagulante. Métodos: Foi realizado estudo transversal e observacional com 104 pacientes subdivididos em dois grupos: GI 38 pacientes (trombo central) e GII 66 pacientes com trombos lobares e/ou segmentares e/ou subsegmentares e/ou infartos pulmonares. Todos foram submetidos à avaliação clínica, espirometria pré e pós broncodilatador (BD), teste de caminhada de seis minutos (TC6M), mensuração da pressão inspiratória e expiratória máxima (PImáx e PEmáx), ventilometria, questionário de qualidade de vida (SF-36) e classificação funcional (CF). Resultados: Os pacientes avaliados no GI tinham idade média 52,1 ± 12,4 anos, sendo 71% do sexo feminino, GII com idade média 53,4 ±13,2 anos com 63% do sexo feminino. O GI apresentou significativamente maior número de pacientes com tempo de 0-6 meses de tratamento com anticoagulante, entretanto as variáveis de tempo 6-12 meses e maior que um ano não houve diferença significativa, GI em relação ao GII apresentou significativamente pior capacidade funcional por meio do SF-36. Foram classificados como CF I–II, 31% de pacientes do GI e 62% pacientes do GII, já CF III-IV foi de 69% no GI e 38% em GII, apresentando diferença significativa em ambas as classificações, no TC6M, PImáx e PEmáx, Capacidade vital forçada (CVF) e CVF predito pós BD, mostrou significativamente menor do GI para GII. No entanto, domínios de limitações dos aspectos físicos e limitações dos aspectos mentais do SF-36 ambos os grupos apresentaram pior percepção de saúde. Conclusão: Pacientes do GI em relação ao GII apresentaram score menor no domínio capacidade funcional do SF-36, diminuição na força muscular respiratória, CVF pós BD, CVF predito pós BD, redução da distância percorrida no TC6M com uma baixa tolerância ao exercício e pior classificação funcional.