Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Leon, Marta Alves de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71293
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa o discurso humorístico na materialidade de memes que emergiram entre os anos de 2020 e 2022. O objetivo principal do trabalho é demonstrar que a comicidade se apropria do trágico e faz dessas produções, os memes, material para o riso zombeteiro. A formulação-origem, “Solidão, né, minha filha?”, proferida por Drauzio Varella em uma reportagem do Fantástico sobre a condição carcerária das transexuais no Brasil, é retomada por uma série de enunciados que, por um lado, alteram o sentido trágico original e, por outro, mantém essa memória pela repetibilidade do vocativo minha filha na estrutura interrogativa Né, minha filha? A fundamentação teórica do trabalho mobiliza, principalmente, teorias de Henri Bergson, Freud, Michel Pêcheux e Michel Foucault. Entrelaçam-se aqui a Análise do Discurso, a Psicanálise e a Filosofia em uma perspectiva de longa duração à luz da qual língua e humor carregam uma memória de tempos de guerra desde a Grécia Antiga, passando pela Segunda Guerra Mundial até chegar à pandemia de COVID-19, período de ampla circulação dos memes encerrados pelo vocativo minha filha. |