Osteosclerose associada a hepatite C: melhora após tratamento com Sofosbuvir, Daclatasvir e Ibandronato - relato de caso e revisão da literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vieira, Maria Carolina De Camargo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10892677
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60778
Resumo: Contexto: Alta massa óssea é uma condição pouco detectada nas densitometrias e que carece de um critério diagnóstico bem estabelecido para sua definição. Pode ser artefatual ou estar associada a várias doenças de base. Entre elas, a osteosclerose associada a hepatite C, uma condição bastante rara, com apenas 22 casos descritos na literatura. É caracterizada por dor esquelética progressiva, associada a aumento dos marcadores de turnover ósseo, com destaque para os níveis de fosfatase alcalina, bem como da densidade mineral óssea. A fisiopatogênese, o curso da doença e seu tratamento permanecem incertos. Objetivo: Relatar um caso de osteosclerose associada a hepatite C e fazer uma revisão sobre o tema bem como sobre alta massa óssea. Resultado: Descrever a melhora clínica e laboratorial do paciente, o primeiro a ser tratado com a combinação de sofosbuvir, daclatasvir e ibandronato. Conclusão: Embora rara, a osteosclerose associada a hepatite C deve configurar entre os diagnósticos diferenciais de dor óssea em pacientes infectados pelo vírus da hepatite C.