Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Priscilla Garcia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10944
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Resumo: |
A hepatite C é uma doença infecciosa causada pelo vírus da hepatite C (VHC), assintomática na fase aguda e uma das principais doenças crônicas hepáticas do mundo. No final de 2015, o Ministério da Saúde incorporou os antivirais sofosbuvir (SOF), daclatasvir (DCV) e simeprevir (SMV) ao tratamento da hepatite C com o objetivo de reduzir a prevalência do VHC. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a segurança dos tratamentos recém-incorporados para hepatite C crônica em pacientes monoinfectados acompanhados em três centros de referência da rede pública do Estado do Rio de Janeiro. Este estudo prospectivo e multicêntrico foi realizado entre os meses de dezembro/2015 e setembro/2016 e aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos. A metodologia da pesquisa consistiu no levantamento de informações referentes à nova terapia por meio de pesquisa em prontuários e entrevista estruturada com os pacientes. Avaliou-se a segurança da farmacoterapia por meio da identificação das reações adversas a medicamentos (RAM). As RAM foram analisadas quanto a sua frequência e classificadas quanto à causalidade, de acordo com o algoritmo de Naranjo. O estudo foi realizado com 401 pacientes. O esquema terapêutico mais frequente foi SOF+DCV+RBV (ribavirina) por 12 semanas (44,1 %). Os genótipos mais frequentes foram 1 e 3; a maioria dos pacientes eram virgens de tratamento (54,6 %) e apresentavam grau de fibrose F4 (64,4 %). A maior parte dos pacientes tinham idade ≥ 60 anos (56,6 %) e eram do sexo feminino (59,4 %). Cefaleia (40,9 %) e fadiga (54,1 %) foram as reações mais frequentes. A ocorrência de cefaleia foi independente dos tratamentos e a fadiga foi mais presente nos pacientes que usaram SOF+DCV+RBV. A anemia foi mais frequente nos grupos SOF+DCV+RBV e SOF+SMV+RBV. As principais intervenções para minimizar as RAM foram a redução de comprimidos de RBV e o uso de eritropoietina, indicados para casos de anemia severa. A avaliação de causalidade classificou as RAM como “prováveis”. Os desfechos clínicos observados foram um caso de suspensão de tratamento por reação alérgica e cinco óbitos considerados independentes do tratamento medicamentoso. O estudo permitiu analisar primariamente a segurança do uso dos medicamentos recém-incorporados para hepatite C crônica |