Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Gabriel da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7623
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Resumo: |
A hepatite C é uma doença infecciosa causada por um vírus, que afeta aproximadamente 3 % da população mundial. O tratamento da doença visa prevenir a progressão da infecção por inibição da replicação do vírus. Em julho de 2015 foi aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias o novo tratamento para hepatite C crônica e coinfecções com os antivirais de ação direta (DAA): simeprevir, sofosbuvir e daclatasvir. O presente estudo avaliou a efetividade desse novo tratamento incorporado ao Sistema Único de Saúde para hepatite C crônica. Trata-se de um estudo multicêntrico, descritivo e prospectivo realizado em três hospitais da rede pública do Rio de Janeiro, centros de referência para tratamento de hepatite C, entre os meses de janeiro/2016 a junho/2017. Para verificar a efetividade, analisou-se a resposta virológica sustentada (definida como a não detecção do vírus da hepatite C após três meses do fim da farmacoterapia - RVS). Foram reunidos os dados de 504 pacientes dos três hospitais em estudo, onde 60,9 % eram do sexo feminino com a faixa etária majoritária entre 60 – 69 anos, com prevalência do genótipo 1 (86 %). O esquema terapêutico mais prescrito foi sofosbuvir + daclatasvir + ribavirina por 12 semanas (39,5 %). Quanto a RVS se observou uma taxa de 96 %. Os DAA representaram grande avanço na farmacoterapia para hepatite C crônica, tanto no âmbito de arsenal terapêutico disponível para aumentar a abrangência no quantitativo dos tratados, quanto em efetividade e comodidade posológica, em comparação aos inibidores de protease de primeira geração (tratamento indicado no protocolo clínico anterior) |