Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Armagni, Gabrieli Camossa [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68491
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Resumo: |
Objetivo: O principal objetivo deste projeto de pesquisa foi avaliar a interação das vesículas extracelulares (EVs) liberadas pelo Trypanosoma cruzi, na forma tripomastigota (cepa Y), com células epiteliais e monócitos humanos, e investigar o efeito das diferentes populações de EVs na invasão do parasita nas células hospedeiras. Métodos: Culturas de células LLC-MK2 foram incubadas com EVs isoladas de tripomastigotas por períodos de 5 minutos a 1 hora. A interação das partículas com as células foi analisada por microscopia de fluorescência. Culturas de células THP-1 (monócitos humanos) com fator nuclear kappa B (NF-kB) transfectado com a proteína verde fluorescente endógena (GFP) foram incubadas com extrato total de T. cruzi por 24 e 48 horas, e posteriormente analisadas por microscopia de fluorescência. Em paralelo, EVs foram adicionadas às culturas de células THP-1 por períodos de 2, 4, 24 e 48 horas, e a interação com as células foi analisada por citometria de fluxo e microscopia confocal. Foi realizado um ensaio de invasão em culturas de macrófagos humanos, no qual foram adicionadas duas populações distintas de EVs, com diferentes concentrações de partículas/mL, seguidas de infecção por tripomastigotas por 24 horas. Após essa etapa, as células foram fixadas, coradas e o número de células infectadas e de parasitas intracelulares foi determinado. Resultados: Demonstramos que a interação das EVs com as células LLC-MK2 ocorre após 1 hora. Tanto as EVs quanto o extrato do parasita induzem a ativação do NF-kB nas células THP-1 (NF-kB-GFP) após 24 horas de incubação. Os resultados dos ensaios de invasão mostraram que as diferentes populações de EVs liberadas pelo parasita aumentam o número de células infectadas e de parasitas intracelulares nas células hospedeiras. Conclusões: As vesículas liberadas pelos tripomastigotas interagem com diferentes células, ativam o NF-kB e aumentam a invasão celular pelo parasita. Em conclusão, as vesículas liberadas pelo parasita interagem e aumentam a infecção das células hospedeiras na fase inicial da doença de Chagas |