Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lozano, Nicholy Cristine Forner [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67482
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Resumo: |
Introdução: As vesículas extracelulares (EVs) liberadas das formas tripomastigotas de Trypanosoma cruzi modulam a interação do parasito com o hospedeiro, podendo ser liberadas durante as distintas fases do ciclo de vida do parasito. Objetivo: O principal objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos das EVs liberadas por tripomastigotas da cepa Y de T. cruzi no modelo experimental da doença de Chagas (DC). Assim como, verificar o papel das partículas no desenvolvimento de novas terapias na DC experimental e avaliar os efeitos das formas tripomastigotas com distintos graus de virulência de T. cruzi. Materiais e Métodos: Os camundongos da linhagem BALB/c foram pré-tratados com EVs isoladas das formas tripomastigotas de T. cruzi, utilizando diferentes concentrações das partículas e vias de administração nos animais. Foram utilizados parasitos e partículas virulentos (P20) e não virulentos (P2-Cultura) da cepa Y. Os parâmetros analisados foram a curva de parasitemia, mortalidade dos animais e histopatologia dos diversos órgãos dos animais tratados com EVs e infectados por T. cruzi. Resultados: EVs de T. cruzi aumentam o parasitismo tecidual (ninho de amastigotas) e inflamação no intestino, baço, bexiga, pulmão e músculo esquelético. Já a imunização dos animais com as EVs e adjuvante diminuiu a parasitemia em relação ao grupo controle. Em paralelo, os animais foram infectados com o tripomastigota P20 e P2. Os resultados mostraram um aumento da parasitemia e parasitismo tecidual dos animais infectados com o parasito P20. O pré-tratamento com EVs dos parasitos P20 e infecção mostrou um aumento da parasitemia e parasitismo tecidual dos animais em relação aos grupos dos animais pré-tratados com EVs P2 e o grupo controle. Conclusão: As EVs liberadas pelo parasito aumentam ninho de amastigotas e inflamação em diferentes órgãos dos animais infectados por T. cruzi. Já a imunização dos animais com EVs e adjuvante diminuem a parasitemia. Em contrapartida, animais previamente tradados com EVs liberadas P20 aumentam a parasitemia sanguínea e tecidual em relação ao tratamento com EVs de formas P2. |