Avaliação do uso de simbiótico (Smbioflora®) em pacientes com doença de crohn em atividade: estudo piloto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Frade, Rogério Eduardo Tavares [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66113
Resumo: Introdução: A doença inflamatória intestinal (DII) é uma denominação genérica que engloba várias entidades patológicas, sendo as mais comuns: retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI) e doença de Crohn (DC), que acometem o trato gastrointestinal. Alguns estudos têm sido desenvolvidos a fim de testar a eficácia dos prebióticos, probióticos e simbióticos na melhora do quadro clínico de indivíduos com doença de Crohn, principalmente por ser conhecida a capacidade desses compostos de melhorar a integridade da mucosa intestinal e modular a microbiota e as respostas imunoinflamatórias. Objetivo: Avaliar os efeitos do simbiótico simbioflora® x placebo sobre a atividade clínica e inflamatória em pacientes com doença de Crohn e associar os resultados da intervenção sobre o peso; índice de massa corporal (IMC); proteína C reativa (PCR); Índice de Harvey Bradshaw (IHB) e Escala de Bristol. Métodos: Trata-se de um estudo intervencional, duplo-cego com participação final de 8 voluntários adultos, de ambos os sexos, com diagnóstico de doença de Crohn em atividade inflamatória, atendidos no Ambulatório de Doenças Inflamatórias intestinais da Disciplina de Gastroenterologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) para avaliação dos efeitos da utilização do simbiótico (SIMBIOFLORA®). Resultados: Nos resultados encontrados foi possível observar que o uso do simbiótico diário durante o período de 2 meses resultou em melhorias estatisticamente significativas (p < 0,05) em relação a condição inicial (pré – intervenção) em todas as variáveis estudadas. Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que o simbiótico pode ter auxiliado na diminuição dos episódios de evacuações liquidas diárias, dor abdominal, melhora na consistência das fezes e na redução dos níveis plasmáticos da PCR.