Tratamento não cirúrgico das fraturas da extremidade distal do rádio com tala longa versus tala curta em adultos: Ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Okamura, Aldo [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/63746
Resumo: Introdução: Embora a fratura do rádio distal seja uma das mais frequentes do membro superior, o melhor método de imobilização dessas fraturas ainda não foi definido. Objetivo: Avaliar a efetividade do tratamento conservador, com tala longa (TL), em comparação com a tala curta (TC), considerando-se a função do membro superior medido pelo DASH na 24ª semana após a redução da fratura do rádio distal. Método: Ensaio clínico randomizado. Foram avaliadas duas intervenções não cirúrgicas: TL e TC. Um total de 128 pacientes adultos com fraturas agudas, desviadas, classificadas em AO 23A2-3, C1-3 foram incluídos. O desfecho primário foi o questionário DASH na 24ª semana. Como desfechos secundários, analisaram se a manutenção da redução da fratura, a dor pela escala visual analógica, o PRWE, a avaliação funcional e a taxa de efeitos adversos. Resultados: Não houve diferença entre os grupos nas avaliações do questionário DASH na 24ª semana. O grupo tala curta apresentou uma uma diminuição significativa no escore DASH de duas semanas; p < 0,001. A avaliação funcional objetiva, as taxas de perda de redução, a função do punho medida pelo PRWE, a média de dor no punho, cotovelo e ombro foram clinicamente semelhantes entre os grupos. A tala acima do cotovelo resultou em mais efeitos adversos. Conclusão: Não houve diferença no tratamento com TL e TC, quanto à função medida pelo DASH do membro superior após 6 meses. No entanto, a TC foi menos debilitante durante o tratamento e igualmente eficaz em comparação à TL na manutenção da redução da fratura com menos efeitos adversos.