Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pina, Barbara Oliveira [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63835
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Resumo: |
Esta dissertação é resultado de uma pesquisa etnográfica que acompanhou o cotidiano de mães, mulheres negras, periféricas, moradoras da grande São Paulo, que tiveram seus filhos mortos por agentes do Estado. Pretendeu-se compreender quais agências foram inauguradas a partir de tais rupturas violentas na vida destas mulheres, bem como, evidenciar como organizam seus cotidianos, agora, entrecruzados com a militância inaugurada com suas atuações em grupos autogeridos de mães. Partindo do pressuposto de que a violência de Estado é um dos desdobramentos do racismo à brasileira e atua sob uma lógica que produz vidas passíveis de serem vividas e vidas que não são, é sob esse cenário que essas mulheres vão às ruas para cobrar do poder público uma investigação justa, respeito pela memória de seus filhos, dentre outras reinvindicações. Para além de suas atuações políticas, minhas três interlocutoras nesta pesquisa são mulheres solteiras, trabalhadoras, arrimo de família, e que, com o avanço da pandemia de COVID-19, se depararam com desafios desde aprender a manejar aplicativos de chamada de vídeo, até o enfrentamento da ameaça da fome. |