Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Medina-Naranjo, Julián Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238081
|
Resumo: |
Esta é uma análise da história, o trabalho e a militância do cuidado de alguns lugares acolhedores no Fim do Mundo. Chama-se Fim do Mundo nos países visitados por nós: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile e Uruguai; cinco nações no sul da América do Sul. Estes lugares acolhedores abraçam corpos TLGB+, propiciando espaços para que eles possam SER e não só ESTAR, constituindo-se como Casas ou House: casas de abrigo, de acolhimento, drag, ballroom, centros de referência, coletivas ou redes acadêmicas; organizações sociais, alimentadas pela histórica luta TLGB+ latino-americana, lideradas por pessoas TLGB+ que fazem da sua própria dor a fonte de energia para o seu trabalho militante. A Casassa, casa de acolhimento TLGB+ de Presidente Prudente e Região, no Brasil, foi a porta de entrada para conhecer outras organizações, tendo sido o trabalho realizado ali a motivação para fazer uma viagem pelo sul da Abya Yala, buscando conhecer as diversas formas como as pessoas TLGB+ encontram estratégias para possibilitar a existência de lugares, em que além de terem vínculos afetivos, possam ser acolhidas. O protagonismo das mulheridades que atravessam os corpos diversos, na luta TLGB+ latino-americana, evidencia-se em cada uma das casas visitadas, motivando a reorganização da sigla e o uso da letra T no começo, como se faz na Bolívia há mais de dez anos. |