Análise da evolução do estado nutricional de lactentes portadores de proctocolite alérgica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Camargo, Ludmilla Scodeler de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2692905
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48844
Resumo: Objetivo: Avaliar a evolução antropométrica de lactentes com proctocolite alérgica (PA) no momento do diagnóstico e entre 1 e 6 meses após a intervenção nutricional. Métodos: Ensaio do tipo pré e pós-teste em uma coorte retrospectiva de lactentes com diagnóstico de PA acompanhados no Instituto de Gastroenterologia Pediátrica de São Paulo (IGASTROPED), Brasil. Os dados foram obtidos a partir dos prontuários de lactentes atendidos ambulatorialmente, coletando-se informações acerca do diagnóstico clínico, conduta terapêutica e dados antropométricos. A intervenção terapêutica foi caracterizada pela manutenção do aleitamento materno exclusivo com dieta de exclusão materna de seis alérgenos (AME-DEM) ou uso de fórmulas hipoalergênicas (FHA). Resultados: Dos 44 lactentes diagnosticados com PA, 23 eram do sexo feminino. A mediana de idade dos lactentes foi de 3,5 meses no momento da admissão, e de 6 meses após a intervenção. A queixa clínica principal foi hematoquezia (70,5%), associada ou não a outros sintomas da PA. A análise da evolução antropométrica quando relacionada às dietas nos dois momentos da investigação não demonstrou diferenças estatisticamente significantes. Ambas as intervenções nutricionais resultaram na recuperação da evolução pondero-estatural dos lactentes dentro dos padrões esperados e com o desaparecimento total dos sintomas. Conclusão: A vigência da PA não provocou agravo do estado nutricional dos lactentes quando aplicada intervenção nutricional apropriada, resultando em desaparecimento dos sintomas clínicos e recuperação da evolução pondero-estatural. Além disso, também pode ser levado em consideração o papel benéfico do AME-DEM no processo de recuperação nutricional do lactente em relação aos lactentes alimentadas por FHA, sugerindo-se supérflua utilização desta última.