Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Ellen Diana Silva de |
Orientador(a): |
LIRA, Pedro Israel Cabral de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53835
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Resumo: |
Os primeiros mil dias de vida representam uma janela de oportunidade para que hábitos saudáveis sejam adotados, influenciando a saúde e qualidade de vida. Assim, o aleitamento materno e a alimentação complementar são essenciais, apesar disso, observa-se o consumo de alimentos ultraprocessados cada vez mais cedo e o aleitamento materno exclusivo ainda aquém do desejado, contribuindo para a crescente prevalência de obesidade infantil, o que corrobora com o surgimento de doenças crônicas mesmo na infância. Em contrapartida, a desnutrição ainda apresenta níveis expressivos em Pernambuco. Assim, o objetivo desta dissertação foi avaliar a duração do aleitamento materno exclusivo e continuado, o consumo de alimentos ultraprocessados e o perfil antropométrico de lactentes no estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo ecológico, com abordagem quantitativa, realizado a partir de relatórios públicos disponíveis no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, referentes ao ano de 2019, no estado de Pernambuco-Brasil. A amostra foi separada por idade, com o primeiro grupo formado pelos lactentes menores de 6 meses e o segundo grupo por lactentes entre 6 meses e 23 meses e agrupados por sexo e macrorregião de saúde. Em seguida, foi realizada a análise descritiva e bivariada dos dados, utilizando o teste de qui-quadrado de Yates para verificação de associações. A prevalência do aleitamento materno exclusivo no estado variou de 29,1% (meninos da 3a macrorregião) à 44,5% (meninos da 4a macrorregião). Entre os menores de seis meses, a prevalência de excesso de peso foi 13,9%, com uma maior prevalência entre os meninos (p<0,001), sendo maior entre os meninos da 2a macrorregião (16,6%). Por outro lado, a prevalência de magreza oscilou entre 5,9% (meninas da 2a macrorregião) e 11,8% (meninas da 1a macrorregião). Com relação ao déficit estatural, foi revelada uma maior prevalência na 1a macrorregião, 19,3% entre os meninos e 17,9% entre as meninas. Já o aleitamento materno continuado obteve uma maior prevalência entre as meninas da 4a macrorregião, 67,1%. O consumo de alimentos ultraprocessados obteve uma prevalência de 48,9%, sem diferença entre os sexos. Dentre os alimentos ultraprocessados, o mais consumido foi a bebida adoçada, seguido pelo biscoito recheado, doces ou guloseimas. Com relação a prevalência de excesso de peso entre os lactentes entre 6 e 23 meses o resultado obtido foi de 20,6%, com maior percentual entre os meninos da 1a macrorregião (23,3%), com diferença estatística entre os sexos (p<0,001). Por sua vez, a magreza apresentou uma prevalência de 7,7% no estado, com maior prevalência entre os meninos (p<0,001). Os meninos da 1a macrorregião apresentaram o maior percentual (9,4%). Quanto ao déficit de comprimento para idade, mostrou-se mais prevalente entre os meninos em todas as macrorregiões (21,8%), com diferença estatística (p<0,001). Estamos diante de uma sindemia, em que medidas para garantir a segurança alimentar e nutricional precisam ser adotadas, como programas para promoção do aleitamento materno exclusivo e alimentação saudável, bem como geração de emprego e renda. |