Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Cristiane Marroscos |
Orientador(a): |
BRANDT, Kátia Galeão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16393
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Resumo: |
A deficiência de vitamina D pode estar relacionada a distúrbios do sistema imunológico. A avaliação dessa deficiência em crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) residentes em locais ensolarados ainda é escassa, e restrita à forma IgE mediada. Esta pesquisa teve como objetivo verificar se lactentes com APLV possuem menores níveis de vitamina D, quando comparados aos lactentes saudáveis. A amostra foi composta por lactentes atendidos nos ambulatórios de Gastroenterologia Pediátrica, Alergologia Pediátrica e Puericultura, do Hospital das Clínicas- Universidade Federal de Pernambuco, situado em região ensolarada do Brasil. Foram avaliados os níveis de vitamina D de 59 lactentes com APLV e de 61 saudáveis. Foram obtidas informações dos lactentes e dos pais, quanto às características socioeconômicas e biológicas, assim como da prática do aleitamento materno, da exposição solar e do uso de suplementos. As variáveis foram expressas em frequência, média e desvio-padrão, mediana e quartis. Foram utilizados o teste de Kolmogorov Smirnov para testar a normalidade das variáveis contínuas, e o Qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher, para as diferenças de frequência e associação entre as variáveis categóricas. O nível de significância empregado nos testes foi de 5%. Verificou-se que crianças com APLV apresentaram menor média do nível da vitamina D (30,93ng/ml vs 35,29ng/ml) (p=0,041) e maior frequência de níveis deficientes (20,3% vs 8,2%) (p=0,049). Foi observada uma maior frequência de níveis inadequados de vitamina D (p=0,002) nas crianças com APLV que estavam em aleitamento materno exclusivo/predominante. Independentemente do período de exposição solar, a frequência de um status inadequado de vitamina D foi semelhante entre os grupos (p=0,972). Conclui-se que menores níveis de vitamina D foram observados em lactentes com APLV residentes de uma região ensolarada, especialmente naquelas em aleitamento materno exclusivo/predominante, configurando este como um possível grupo de risco para essa deficiência. Pode-se supor que a identificação e correção dos níveis de vitamina D entre as crianças com APLV poderiam auxiliar na regulação imunológica futura destes indivíduos. No grupo estudado, a suplementação vitamínica, prática que poderia reduzir a ocorrência de deficiências, não foi realizada. |