Paródia e dissimulação no "Hades" de Ulisses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Savino, Dener Nascimento [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72380
Resumo: Partindo da consideração de que o livro Ulisses, de James Joyce, é uma paródia moderna da Odisseia de Homero, esta dissertação pretende investigar e descrever a dissimulação na consciência e no comportamento do protagonista, Leopold Bloom. Trata-se, pois, de identificar e analisar, dentro do capítulo “Hades” (VI) do livro, as características da paródia moderna e como a dissimulação em face da morte, seja ela proveniente de qualquer origem, é praticada. Levanta-se a hipótese de que tal dissimulação foi necessária pelas circunstâncias de convívio social vivenciadas pelos personagens naquele capítulo. Dessa maneira, a dissimulação e o ato de dissimular são identificados e analisados para além das questões relacionadas com a morte, em situações corriqueiras e aparentemente insignificantes que podem passar despercebidas. Para tanto, divide-se o capítulo “Hades” em três momentos: o primeiro momento é o da carruagem que leva quatro homens até o cemitério; o segundo, a chegada à capela onde é realizada uma missa fúnebre; e, por último, a descida do esquife na sepultura e a caminhada dos personagens por entre os túmulos até os portões do cemitério. Para ilustrar as análises serão selecionados trechos do capítulo considerados relevantes para o estudo. Tais trechos serão reproduzidos em versões traduzidas, com comentários acerca do original.