Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Vanessa de Castro Gomes [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/70902
|
Resumo: |
Objetivo: Identificar a frequência de má digestão e de intolerância à lactose (IL) em pessoas com doença inflamatória intestinal (DII), classificar o estado nutricional e verificar se houve restrição de lácteos após o diagnóstico. Métodos: Estudo de corte transversal, com 42 participantes acompanhados no ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais da Disciplina de Gastroenterologia, da Escola Paulista de Medicina, da UNIFESP de setembro de 2016 a setembro de 2018. Após a concondância e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os participantes foram questionados sobre seus dados pessoais, clínicos e alimentares. Fez-se a aferição de peso e estatura, coleta de exames de calprotectina fecal e proteína C reativa, e posterior teste de hidrogênio expirado (THE). Resultados: Foram incluídos 42 participantes, 22 com diagnóstico de retocolite ulcerativa (52,4%) e 20 com doença de crohn (47,6%). Houve predomínio do gênero feminino (59,5%), idade média de 40 anos de idade e Índice de Massa Corporal (IMC) na eutrofia, metade se declararam brancos. Os índices de inflamação foram avaliados por calprotectina fecal com (62,1%) dos resultados positivos, PCR maior que 1,0mg/dL em (75%) dos participantess. Diagnóstico de má digestão ocorreu em 16 (38,1%) indivíduos e dentre estes, 5 (11,9%) com diagnóstico de IL. Dos 42 participantes, 32 (76,2%) relataram restrição de lácteos. Conclusão: Foi visto que 16 (38,1%) participantes tiveram alteração no THE, e destes, 5 (11,9%) relataram sintomas em até 12 horas após o THE, classificando intolerância à lactose. No grupo estudado, 32 dos 42 participantes (76,2%) relataram modificação no consumo de lácteos após o diagnóstico, o grupo avaliado estava com peso adequado (eutrófico) ou com sobrepeso no momento da avaliação e com os marcadores inflamatórios alterados (calprotectina e PCR). A restrição à lacteos possivelmente desnesserária foi de (76,2%). Sugere-se o uso do THE para avaliar se há alteração na digestão da lactose ou sintomas após a ingestão da mesma. Sendo o consumo de lácteos ajustado de acordo com a remissão da doença e estratégias nutricionas para tolerância desse tipo de açúcar. |