Metapoesia em Cecília Meireles: a encenação do processo inventivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Figueiredo, Carolina Camargo Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10814919
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/62032
Resumo: A dissertação de mestrado, denominada “Metapoesia em Cecília Meireles: a encenação do processo inventivo”, se propõe a analisar a metapoesia enquanto temática e elaboração da arte poética em cinco poemas do livro Vaga Música (1942) de Cecília Meireles (1901-1964), quais sejam: “Ritmo”, “Canção do caminho”, “A doce canção”, “Canção de alta noite” e “Modinha”. A hipótese de trabalho é que os poemas do corpus se apresentam, por um lado, como autocrítica do eu-lírico a respeito de escrever poesia e, por outro lado, como canção literária, uma vez que a musicalidade constitui os poemas, mediante a organização métrica, rítmica e imagética. É importante ressaltar que o gênero canção literária pressupõe a fala, uma cadeia sonora que não requisita necessariamente um acompanhamento instrumental. A fundamentação teórica foi desenvolvida com base em autores como: João Gaspar Simões (1950), Vasco Mariz (1977), Luiz Carlos Cagliari (1984), Michael Hamburger (1991), Ana Maria Domingues de Oliveira (2001), Marcos Siscar (2010) e Antoine Compagnon (2014).