Ilusões do mundo por Cecília Meireles
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-graduação em Letras
letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/19406 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo abordar as crônicas de Cecília Meireles que elegem, no espaço narrativo da prosa, o ritmo, o tempo e a paisagem do Rio de Janeiro e do Brasil, numa linguagem nostálgica e poética. Nas obras Escolha o seu sonho (1964), O que se diz e se entende (1980) e Ilusões do mundo (1982), a atmosfera conflituosa do mundo contemporâneo é objeto de preocupação e de contemplação. São textos escritos para programas de rádio, entre os anos de 1961 a 1964, embora Cecília Meireles já viesse escrevendo prosa circunstancial desde os anos de 1930 - 1940, nas atividades que exercia como jornalista para o Diário de Notícias, A Nação e A Manhã. Nessas obras, a cronista Cecília Meireles adota a postura de um narrador sensível, atento à mecânica do mundo, detendo-se nas experiências urbanas, observando e analisando os fatos e acontecimento do dia-a-dia, e vez por outra, abandona os embates da realidade física e se refugia num mundo de sonho e fantasia, como a utópica Ilha do Nanja , em que retrata um mundo encantado aberto às ilusões e à utopia. Na tensão entre a realidade mundana e a fantasia, surge uma linguagem cheia de ambiguidades, permitindo à autora colorir de imagens e figuras o mundo criado, ao mesmo tempo, que a possibilita, no Brasil dos anos sessenta, refletir sobre os problemas que afligem a maioria das pessoas, aliando introspecção, lirismo e análise de costume, com a sensibilidade de um poeta e a narrativa de um observador crítico e eficaz. |