Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Piacezzi, Luiz Humberto Vieri [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70752
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Resumo: |
Objetivo: verificar a relação entre Modified Early Warning Score (MEWS), National Early Warning Score 2 (NEWS2) e NEWS Age (NEWS-A) com as categorias de classificação de risco, deterioração clínica, marcadores de gravidade e desfechos dos pacientes com COVID-19 atendidos no serviço de emergência. Método: coorte retrospectiva, no qual foram incluídos todos os pacientes, com diagnóstico de COVID-19, atendidos no serviço de emergência e internados na instituição no período de abril a agosto de 2020. Os escores foram calculados a partir dos registros de sinais vitais na admissão e categorizados em risco clínico. Insuficiência respiratória aguda, choque e parada cardiorrespiratória foram considerados deteriorações clínicas. Para associar as variáveis com o risco clínico utilizou-se o Teste Qui-Quadrado, Kruskal Wallis, Mann-Whitney e, quando necessário, o Teste da Razão de Verossimilhança. Resultados: foram incluídos 372 pacientes para cálculo do MEWS e 356 para o do NEWS2 e NEWS-A, sendo a maioria do sexo masculino, branca e com ensino fundamental incompleto. A deterioração mais frequente foi a insuficiência respiratória, e o desfecho foi alta hospitalar. O escore médio dos MEWS, NEWS2 e NEWS-A foi de 3,34, 6,7 e 7,9, respectivamente. Pacientes com classificação de risco vermelha apresentaram MEWS, NEWS2 e NEWS-A mais elevados que pacientes com classificação azul/verde, amarelo e laranja (p<0,0001). Risco clínico alto em todos os escores foi associado a uma maior taxa de deterioração clínica e óbito (p<0,05). Conclusão: o risco clínico alto, avaliado, pelo NEWS2, NEWS-A e MEWS, associou-se à categoria de risco vermelha, deterioração clínica e óbito. Os escores de alerta precoce podem ser ferramentas úteis, tanto como apoio na classificação de risco, quanto na monitorização dos pacientes internados por COVID-19 nos serviços de emergência. |