Adaptação transcultural brasileira e evidência psicométrica da lista de eventos ameaçadores - questionário (LTEQ) II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Abreu, Patricia Bernardete de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5496209
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50080
Resumo: Abreu, P. B. Adaptação transcultural brasileira e validação da Lista de Eventos Ameaçadores - Questionário (LTE-Q). 2017. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina Objetivo: Adaptação transcultural e validação da Lista de Eventos Ameaçadores (LTE-Q), e sua associação com o uso de drogas em uma população probabilística brasileira. Métodos: Trata-se de uma análise secundária da Segunda Pesquisa Nacional sobre Álcool e Drogas (II LENAD), que utilizou uma adaptação transcultural da LTE-Q em uma amostra probabilística de 4.607 participantes com idade igual ou superior a 14 anos. A análise de classe latente foi utilizada para validar o traço latente Adversidade (que considerou o número de eventos da lista de 12 itens na LTE-Q experimentado pelo entrevistado no ano anterior) e regressão logística foi realizada para encontrar sua associação com beber em binge e uso de cocaína. Resultados: A análise fatorial confirmatória retornou um qui-quadrado de 108.341, média ponderada da raiz quadrado residual (WRMR) de 1.240, índice de ajuste confirmatório (CFI) de 0.970, índice de Tucker-Lewis (TLI) de 0.962, e aproximação de erro quadrático médio (RMSEA) de 1.000. A validação da LTE-Q mostrou que o traço latente Adversidade aumentou as chances de beber em binge em 1,31% e dobrou as chances de consumo de cocaína no ano anterior (ajustado por variáveis sociodemográficas). Conclusão: O uso da LTE-Q no Brasil deve ser encorajado em diferentes campos de pesquisa, incluindo grandes inquéritos epidemiológicos, uma vez que também é adequado quando o tempo e o orçamento são limitados. A LTE-Q pode ser uma ferramenta útil no desenvolvimento de estratégias de prevenção direcionadas e mais eficientes.