Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Fabrício-Wehbe, Suzele Cristina Coelho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-12012009-145005/
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Resumo: |
A fragilidade pode se manifestar em indivíduos de todas as faixas etárias, incluindo os idosos, porém, não deve ser entendida como sinônimo de velhice. Atualmente a fragilidade vem sendo fortemente considerada como uma síndrome multidimensional que envolve vários fatores: biológicos, físicos, cognitivos, sociais, econômicos e ambientais. É um tipo de síndrome que pode ser evitada, quando identificada precocemente, ou intervindo com base em seus indicadores, pelo menos postergada. Os objetivos desta pesquisa metodológica foram realizar adaptação cultural da Edmonton Frail Scale (EFS) para o português do Brasil, bem como analisar suas propriedades psicométricas em uma amostra de idosos de uma comunidade do interior paulista. Esta escala possui 11 itens e sua pontuação máxima é 17 representando o nível mais elevado de fragilidade. Para a adaptação cultural, utilizou-se o referencial da literatura: tradução da EFS para língua portuguesa; obtenção da primeira versão consensual em português; avaliação do item por um comitê de juízes; retrotradução; obtenção de uma versão consensual em inglês e comparação com a versão original; avaliação semântica da EFS; pré-teste da versão em português. A versão adaptada foi aplicada, no período de agosto de 2007 a junho de 2008, em 137 idosos de 65 anos ou mais que viviam na comunidade. A maioria dos participantes 102 (74,5%) era do sexo feminino, viúvos (58; 42,3%) com idade média de 75,33 anos (idade mínima de 65 e máxima de 100 anos), com tempo médio de estudo formal de um a quatro anos (75; 54,8%). Quanto às propriedades psicométricas avaliadas, na validação de grupos conhecidos foram realizadas análises de comparações, empregando-se o teste não-paramétrico de Mann-Whitney, do diagnóstico de fragilidade entre sexo, idade e déficit cognitivo. Obteve-se que idosos mais velhos, mulheres e com déficit cognitivo são mais propensos ao diagnóstico de fragilidade. Todas as comparações foram estatisticamente significativas. Na validade de construto convergente da EFS, com Medida de Independência Funcional (MIF) e Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), houve correlação baixa e negativa, as mesmas foram adequadas com todas as correlações estatisticamente significativas (p< 0,001). A confiabilidade da escala para língua portuguesa foi avaliada através de três entrevistas. Duas avaliações foram realizadas independentemente por dois observadores O1 (T1) e O2 (A1), no mesmo dia (interobservador). Após um período máximo de 15 dias da primeira avaliação, uma segunda entrevista foi feita pelo observador O1 (T2). Na análise dos dados do diagnóstico de fragilidade interobservador, o Kappa foi de 0,81 (IC 0,61-1,00) e para o intra-observador, o Kappa foi de 0,83 (IC 0,72-0,94). O coeficiente de correlação intraclasse (CCI) do escore bruto de fragilidade foi de 0,87 no interobservador (IC 0,82-0,91, p< 0,001) e de 0,87 no intra-observador (IC 0,81-1,00, p< 0,001). Nas três aplicações da escala, a consistência interna (Alfa de Cronbach) dos 11 itens da EFS foi de T1 = 0,62, A1 = 0,62 e T2 = 0,54. Assim, pôde-se concluir que a versão adaptada da EFS para o português mostrou-se válida e confiável na amostra estudada. Sugerem-se mais estudos para verificar a sensibilidade da escala em idosos |