Correlação entre tomografia de coerência óptica e histopatologia da região macular em olhos post mortem
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5037251 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50590 |
Resumo: | Introdução: Tomografia de coerência óptica (OCT) é um método não invasivo de imagem diagnóstica usado por oftalmologistas. Apesar de fornecer imagens de alta resolução da anatomia ocular, a OCT não é capaz de apresentar o mesmo nível de detalhe celular oferecido pela histopatologia. Dúvidas sobre a interpretação da imagem da OCT são comuns na rotina do retinólogo. Objetivos: Estabelecer uma metodologia que permita a precisa correlação entre OCT e histopatologia no mesmo olho humano post mortem na região macular, e demonstrar como esta metodologia pode ser usada para validar ou reprovar hipóteses criadas sem comprovação histopatológica. Métodos: Dezenove olhos humanos post mortem foram escaneados usando OCT en face. Um dispositivo óptico customizado foi utilizado para a aquisição de imagens na OCT. Foi realizado um controle da orientação do tecido durante o processamento histopatológico para aquisição dos cortes seriados de tecido, que foram identificados com seu scan correspondente na OCT. Resultados: A acurácia da metodologia foi provada com a correspondência histopatológica mostrando as mesmas características e/ou alterações observadas na OCT, tais como drusas, micro-hemorragias, exsudatos e membranas epirretinianas. Esta metodologia foi então empregada para validar a hipótese de que a junção dos segmentos internos e externos dos fotorreceptores é representada por uma linha hiperrefletiva na imagem da OCT. Conclusão: Este estudo mostra um protocolo acurado e reprodutível para correlacionar imagens de OCT com cortes histopatológicos de olhos humanos. Esta metodologia pode ser usada para um melhor entendimento de achados não bem definidos à OCT, e também pode auxiliar oftalmologistas a ter um melhor entendimento das imagens, diminuindo a necessidade de biópsias. Pela primeira vez, foi provado que a junção dos segmentos externos e internos dos fotorreceptores é hiperrefletiva na OCT. |