Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Matos, Aline Mota Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5149/tde-10092024-145802/
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar os resultados anatômicos e funcionais de pacientes submetidos à vitrectomia posterior (VP) para o tratamento da membrana epirretiniana macular (MER) idiopática. Verificar as correlações entre as alterações microestruturais, as medidas de espessura macular total e do complexo de células ganglionares (CCG) obtidas portomografia de coerência óptica (OCT) e os valores de sensibilidade retiniana (SR) medidos por microperimetria (MP) no período pré e pós-operatório. Métodos: 43 olhos de 43 pacientes submetidos à VP com remoção da MER e peeling da membrana limitante interna foram comparados a 43 olhos de 43 controles saudáveis. A acuidade visual (AV) foi registrada. O OCT forneceu a espessura macular total e do CCG, divididas em 9 setores, de acordo com o mapa do Early Treatement Diabetic Retinopathy Study (ETDRS) e o registro das alterações microestruturais. A SR foi testada por microperimetria MP-3. Os parâmetros testados do MP-3 foram 44 pontos, cobrindo 20 graus centrais da macula, com correspondência direta aos setores do OCT. Correlações entre AV, SR e os parâmetros do OCT foram verificadas. Resultados: A SR dos pacientes aumentou significativamente 6 meses após a cirurgia, porém permaneceu significativamente menor em comparação aos controles. As medidas de espessura macular total pré-operatória dos pacientes foram maiores do que as dos controles e reduziram no pós-operatório, mas permaneceram significativamente maiores nos 4 setores internos, fóvea, espessura macular média e volume macular. As medidas do CCG pré-operatórias foram maiores do que as dos controles. Houve redução significativa na espessura do CCG em todos os setores no pós-operatório, especialmente nos setores externos, assim como na espessura média global. Houve uma correlação positiva entre a espessura do CCG e a SR no pós-operatório em vários setores. A presença de desorganização das camadas internas da retina (DRIL) no pré ou pós-operatório, alterações na retina externa ou presença de microcistos após a cirurgia correlacionaram-se com menores valores de SR pós-operatória. A alteração da retina externa pré-operatória se associou a menores valores de AV no pós-operatório A dissociação da camada de fibras nervosas da retina (DONFL) esteve presente em quase 90% dos casos após a cirurgia, mas não se associou a alterações da SR ou AV. Conclusão: Houve melhora significativa na AV após 6 meses da cirurgia. No entanto, os valores de AV e SR foram significativamente inferiores quando comparados aos controles. A EMT, apesar de reduzida após a cirurgia, permaneceu maior em vários setores, assim como a espessura macular média. Por outro lado, as medidas de espessura do CCG foram menores nos setores externos e na espessura média global da macula. A correlação positiva entre a espessura do CCG e a SR no pós-operatório sugere que uma possível atrofia nas camadas internas da retina possa ter impacto significativo na função visual. Além disso, a presença de DRIL no pré ou pós-operatório, juntamente com alterações na retina externa e presença de microcistos no pós-operatório, são fatores prognósticos para uma menor recuperação da função visual em pacientes submetidos à remoção cirúrgica da MER |