Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Signori, Amanda [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67332
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta reflexões que resultam de aprendizados concernentes a modos e movimentos entre as kunhangue (mulheres guarani mbya). Busco compartilhar formas pelas quais as kunhangue adotam o gênero como perspectiva e como diferenciações de gênero engendram a socialidade em articulação a outras diferenciações, como entre Guarani e jurua, viventes e espíritos, humanos e plantas, animais e outros seres, entre outras. Tomo como mote os momentos de abertura nos fluxos do fazer dos corpos kunhangue e as comunicações múltiplas que implicam. Esta dissertação se instancia a partir de relações de afeto e aprendizado nas aldeias, com maior intensidade naquelas situadas no Vale do Ribeira e na capital paulista. A investigação resulta de conexões parciais no encontro, no entre, de um mundo sustentado por uma perspectiva feminista branca não indígena com o mundo sustentado pelas mulheres guarani. Modos guarani e jurua de devir mulher não podem ser espelhados, mas podem experimentar ressonâncias e alianças. A multiplicidade das narrativas aqui apresentadas remete à força de um pensamento complexo que fertiliza e modula posições através das quais as Mbya fecundam suas diferenças. |