Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Lazaro Juliano [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24295
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Resumo: |
Introdução: Paralisia de Bell (paralisia facial idiopática) é comumente tratada em serviços de fisioterapia através de vários recursos e estratégias fisioterapêuticas. Há muitas dúvidas sobre a eficácia e efetividade destes recursos. Objetivos: Avaliar a eficácia da fisioterapia para desfechos da paralisia de Bell. Estratégia de busca: Pesquisamos as seguintes bases de dados: Cochrane Central Register of Controlled Trials (The Cochrane Library, Issue 4, 2007), MEDLINE (de janeiro de 1966 até fevereiro de 2008), EMBASE (janeiro de 1980 até fevereiro de 2008), LILACS (janeiro de 1982 até fevereiro de 2008), PEDro (de 1929 até fevereiro de 2008) e CINAHL (de janeiro de 1982 até fevereiro de 2008). Critérios de seleção: Selecionamos estudos clínicos randomizados e quase randomizados, envolvendo qualquer tipo de fisioterapia. Incluímos participantes de qualquer idade, com diagnóstico de paralisia de Bell, com todos os graus de gravidade. Os desfechos esperados foram: melhora incompleta após seis meses da randomização, sincinesia, lágrimas de crocodilo ou espasmos faciais após seis meses, melhora incompleta após um ano e efeitos adversos atribuídos ao tratamento. Coleta de dados e análise: Títulos e resumos dos trabalhos identificados nas buscas foram examinados. A avaliação da qualidade metodológica dos artigos levou em conta o método de randomização, a ocultação da alocação, o cegamento, as diferenças nos parâmetros iniciais dos grupos e seguimento. Os dados foram extraídos através de um formulário especialmente construído para este fim. Análise de subgrupos dos participantes foi feita com casos de maior e menor gravidade. Resultados: As buscas identificaram 45 artigos potencialmente relevantes. Seis estudos se encaixaram com os critérios de seleção. Três estudos avaliaram a eficácia da eletro-estimulação (294 participantes) e outros três avaliaram exercícios faciais (253 participantes). Nenhum grupo tratado obteve melhora mais significante que os grupos controle ou não tratados. Houve evidências limitadas de que a melhora iniciou mais precocemente em grupos que realizaram exercícios, e também foi mais rápida sem o uso de eletro-estimulação. Conclusões: Não há evidências de benefício ou risco de qualquer recurso fisioterapêutico para o tratamento da paralisia facial idiopática. A possibilidade de que exercícios faciais podem reduzir o tempo de melhora espontânea e as seqüelas, precisa ser confirmada através de bons estudos clínicos controlados. |