Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Wenceslau, Lais Garcia Capel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-06082015-144731/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A paralisia facial periférica idiopática apresenta uma variabilidade clínica de sinais e sintomas que dificultam a realização de uma avaliação objetiva e precisa, com influência no estabelecimento de prognóstico. A eletromiografia de superfície é um exame não invasivo e indolor que permite o estudo da atividade elétrica muscular. Visando compreender quais os efeitos da paralisia facial na atividade elétrica muscular durante o tempo de instalação da doença, o objetivo deste estudo foi utilizar a eletromiografia de superfície para captar a resposta elétrica de músculos da face durante a avaliação clínica do sorriso e correlacionar as respostas musculares com o tempo de instalação da paralisia facial. MÉTODOS: Participaram 140 adultos divididos em três grupos: Grupo I - 35 participantes com paralisia facial periférica com instalação de até 3 meses; Grupo II - 35 participantes com paralisia facial periférica com instalação entre 3 a 6 meses; Grupo III - 70 controles saudáveis. Todos foram submetidos à avaliação que consistiu na aplicação de uma escala clínica para avaliação da mímica facial e da realização do exame de eletromiografia de superfície em região de músculos zigomático e risório. RESULTADOS: Há evidências que os grupos com paralisia facial, independentemente do tempo de início da doença, se diferenciaram significativamente do grupo de indivíduos saudáveis quanto a atividade muscular captada durante o repouso e no sorriso voluntário para ambas as regiões musculares testadas. Os grupos com paralisia facial não se diferenciaram significativamente quando considerada a ativação muscular para nenhuma das avaliações realizadas. O grupo com maior tempo de paralisia facial, apresentou ativação muscular mais assimétrica durante o sorriso voluntário se comparado aos demais grupos. A assimetria muscular foi mais evidente se considerado o funcionamento do músculo risório. CONCLUSÃO: A compatibilização da análise dos dados indica que a avaliação muscular da face por meio da eletromiografia de superfície é reprodutível e é capaz de diferenciar indivíduos com e sem comprometimento muscular |