Figurações do medo em It: a coisa, de Stephen King

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Danielle Alves dos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71474
Resumo: Esta pesquisa de mestrado visou analisar de que forma o medo é construído na obra IT: a Coisa (2017), de Stephen King, dentro do escopo do terror e do gótico. Tomamos como objetivos específicos compreender a construção da verossimilhança e seu jogo em relação aos eventos narrados, bem como a espacialidade presente na narrativa e a figuração de personagens, elementos muito importantes para entendermos a concepção do real e, a partir dela, analisarmos como o medo é suscitado. Para fins de bibliografia teórica, trabalhamos com Botting (2005), Cavallaro (2002), Punter (2012) e Rossi (2008), acerca da literatura gótica. Em relação ao medo, recorremos a Bauman (2008) e França (2022), além de King (2010). Em termos de estudos acerca de figuração de personagens, criaturas monstruosas, aranhas e palhaços, baseamo-nos em: Asma (2009), Cohen (1996), Oliveira Neto (2018), Radford (2016), Reis (2019) e Weinstock (2014). Outras referências importantes para o escopo teórico desta pesquisa foram: Christie (2017), Florence; Hafdahl (2020), Magistrale (2014) e Meyrer (2019), acerca de Stephen King e suas obras, principalmente em temas como conflitos familiares, terror e infância. Esta foi uma pesquisa de metodologia qualitativa de caráter bibliográfico, seguindo os paradigmas teórico-crítico e analítico-interpretativo. Esperamos com este trabalho compreender de que forma o medo acontece na narrativa de Stephen King e assim contribuir para a fortuna crítica já existente desse importante autor do terror moderno.