Impacto positivo e/ou negativo da utilização de tecnologias remotas no processo de ensino aprendizagem durante o período de pandemia: uma revisão de escopo

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Barbosa, Diego Vinicius Cassiano
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
• Palavras-chave em Português: Ensino remoto; Aprendizagem; Tecnologias digitais; Revisão de escopo
• Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72097

O ano de 2020 trouxe consigo novos reflexos sociais ao Brasil, a partir do primeiro caso da nova corona vírus (Sars-COVID-19) no país, e seus respectivos impactos à nação. Sem precedentes históricos, a sociedade precisou rapidamente se adaptar à nova realidade global, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconizou uma série de medidas restritivas de isolamento impossibilitando que aulas presenciais continuassem vigentes em território nacional, culminando em uma reorganização no processo educacional, trazendo novas tendências e metodologias de ensino, visando a continuidade do processo pedagógico de ensino e aprendizagem que passou a ser ofertado de forma remota. Educadores, alunos, e seus responsáveis, precisaram se adaptar rapidamente à nova tendência, encontrando nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) os aparatos necessários à continuidade do ano letivo. Este estudo buscou compreender os possíveis desafios encontrados no processo de adaptação repentino, avaliando o impacto positivo e/ou negativo da utilização de tecnologias remotas no processo cotidiano de ensino-aprendizagem. Para tanto, esta investigação se deu a partir de uma revisão de escopo da literatura, buscando a partir das produções cientificas localizadas, responder à questão central da pesquisa. identificaram-se 16.029 artigos, desses, 10 foram selecionados, discutidos, e utilizados para a construção de categorias de análise. mesmo cientes de que todo tipo de aprendizagem é válido e considerável, a literatura nos remete a uma defasagem no processo educacional, gerando uma queda no nível de aprendizagem dos estudantes como consequência dos dois anos de ensino remoto em função da pandemia, com ênfase nos educandos em maior vulnerabilidade social.