Caçando Feras em aruanã pela "alma" do Brasil: Líbero Luxardo e as imagens do Pantanal (1930-1940)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Costa, Diego Maia da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67364
Resumo: O trabalho empreende um exame crítico da obra cinematográfica confeccionada por Líbero Luxardo entre 1930 e 1940 no estado do Mato Grosso. Duas hipóteses tangenciam a dissertação. A primeira é de que as produções ficcionais inaugurais do cineasta de origem paulista radicado no Pantanal brasileiro - Alma do Brasil (1932), Caçando Feras (1936) e Aruanã (1938) – estavam acordes com as reverberações políticas da Era Vargas, período marcado pela eclosão e afirmação de um regime autoritário que buscou, sob múltiplas formas, a legitimação de sua ideologia nacionalista. A segunda hipótese, visualizada a partir do plano cultural, é de que os três filmes supracitados se relacionaram intimamente com uma corrente do movimento modernista brasileiro, o verdeamarelismo. A valoração cintilante do exotismo sertanejo do “Brasil desconhecido” e a busca incessante pelas raízes autênticas da nação ganharam contornos de protagonista nas projeções fílmicas divulgadas por Líbero Luxardo durante a segunda metade da década de 1930.