Avaliação da microbiota intestinal e sua relação com o diabetes mellitus gestacional
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5388400 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50077 |
Resumo: | Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) é a principal endocrinopatia da gestação, está associado a diversas complicações para mãe e para o feto. A microbiota intestinal materna participa de muitas funções no metabolismo, mas ainda não está estabelecido qual é o padrão de composição da microbiota de gestantes, e qual sua relação com o desenvolvimento do DMG. Objetivo: Avaliar e comparar o padrão da microbiota intestinal de gestantes saudáveis, gestantes com DMG e de não gestantes. Métodos: Este estudo transversal recrutou gestantes saudáveis e com DMG no terceiro trimestre gestacional e mulheres não gestantes. Foram avaliados os níveis séricos de fetuína-A e sCD14, e foram coletadas amostras de fezes para avaliação da microbiota intestinal. As concentrações séricas de fetuína-A e sCD14 foram mensuradas por ELISA, e as amostras de fezes foram avaliadas por sequenciamento de nova geração. Resultados: 80 participantes foram incluídas, sendo 18 não gestantes, 39 gestantes saudáveis e 23 gestantes com DMG. Comparando os grupos entre si observamos que os níveis séricos de fetuína-A foram mais altos no grupo de gestantes saudáveis, enquanto que as concentrações de sCD14 foram mais elevadas nas não gestantes. A análise da microbiota intestinal não apresentou diferenças significantes entre os grupos em relação a filos e gêneros, porém o grupo de gestantes com DMG apresentou maior riqueza e diversidade nos índices de alfa diversidade Conclusão: Este estudo mostra tendência a uma microbiota eubiótica no grupo de não gestantes, e aumento da diversidade microbiana nos grupos de gestantes saudáveis e com DMG, que apresentaram uma composição semelhante através da análise realizada. |