Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mendes Junior, Adriano Fernando [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/72362
|
Resumo: |
Introdução: O principal tratamento cirúrgico das fraturas desviadas da diáfise da clavícula (FDDCs) utiliza osteossíntese com placas. Existem comparações entre as técnicas cirúrgicas tradicional – redução aberta e fixação interna (RAFI) com placa e parafusos e osteossíntese minimamente invasiva (OMI) – que demonstram alguns benefícios desta, como menos hipoestesia das incisões. Não há registro de ensaios clínicos pragmáticos do tema. Objetivo: avaliar efetividade da OMI frente à RAFI em relação ao índice de complicações e reoperações (C&R). Método: ensaio clínico randomizado pragmático multicêntrico, de adultos com FDDC, submetidos à técnica OMI ou RAFI, ambas com placa reconstrução 3,5 mm não bloqueada. Desfecho primário de C&R por participante em um ano. Complicações: infecção, pseudartrose, refratura, falha implante, irritação na pele causada pelo implante, cicatriz hipertrófica, dor no ombro e hipoestesia. Reoperações: pseudartrose, falha do implante, desbridamento, infecção e retirada programada. Resultados: 190 participantes, média das idades de 35 anos (83,2% masculino), randomizados em OMI ou RAFI (95 cada). Em um ano, 154 participantes (OMI = 76; RAFI = 78) avaliados com C&R por participante da OMI menor que RAFI (0,67 ± 1,3 vs. 1,36 ± 1,6, p = 0,003); número total de complicações OMI menor que RAFI (31 x 88, p < 0,001), principalmente hipoestesia (1 x 43, p < 0,001), irritação da pele (1 x 8, p = 0,03) e dor no ombro (5 x 20, p < 0,001). Falha no implante foi maior na OMI (15 x 6, p = 0,03). Não houve diferença entre as técnicas em reoperações (OMI = 20; RAFI = 18, p = 0,72). Nos desfechos secundários não houve diferença entre as técnicas. Conclusão: A OMI foi superior à RAFI no tratamento de FDDC quanto ao índice C&R. A RAFI apresentou mais complicações relacionadas ao acesso cirúrgico e aspecto estético do procedimento, enquanto a OMI teve mais complicações radiográficas em relação ao implante. |