Tratamento das fraturas da diáfise do úmero: osteossíntese com placa em ponte versus tratamento não cirúrgico com órtese funcional. Ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Matsunaga, Fabio Teruo [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39305
Resumo: Introdução: O tratamento não cirúrgico é, atualmente, considerado o método de escolha para a maioria das fraturas da diáfise do úmero, apesar de pacientes tratados com órtese funcional poderem apresentar resultados insatisfatórios. A osteossíntese com placa em ponte tem se mostrado uma técnica segura, com bons resultados. Objetivo: Avaliar a efetividade do tratamento das fraturas da diáfise do úmero, com placa em ponte (PP), em comparação com a órtese funcional (OR), considerando-se a função do membro superior. Métodos: Pacientes com fraturas da diáfise do úmero foram aleatoriamente alocados em um dos dois grupos. Os alocados no grupo PP foram encaminhados para o tratamento cirúrgico, com técnica conforme descrita por LIVANI, BELANGERO (2004). Os pacientes alocados no grupo OR foram tratados com órtese funcional, após 14 dias de uso de tala gessada. Todos os pacientes foram submetidos ao mesmo programa de reabilitação e acompanhados por até um ano. O desfecho primário foi a função do membro superior avaliada pelo questionário The Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH). Como desfechos secundários, avaliamos a qualidade de vida, pelo questionário SF-36, complicações, dor, avaliada pela escala visual analógica, função do ombro, medido pelo escore Constant e radiografias. Resultados: Cento e dez pacientes foram incluídos no estudo. Houve diferença estatística favorável ao grupo PP, no DASH, após seis meses. No entanto, essa diferença não foi clinicamente significante. Não foi possível detectar diferença entre os grupos no questionário SF-36, dor, Constant e deformidade residual nas radiografias, incidência em perfil. Quanto à ocorrência de pseudartrose, tempo de consolidação e deformidade radiográfica residual no plano coronal, houve uma superioridade do grupo PP. Conclusão: Não houve diferença clínica entre o tratamento com PP com OR, quanto à função do membro superior, com um ano após intervenção.