Avaliação funcional e radiográfica do tratamento da fratura multifragmentada da diáfise da clavícula pela osteossíntese minimamente invasiva com placa de reconstrução 3,5mm

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mendes Junior, Adriano Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10348
http://dx.doi.org/10.22409/PPGCM.2019.d.22367013810
Resumo: Introdução: A fratura multifragmentada da diáfise da clavícula tem, atualmente, o tratamento cirúrgico como principal condução e poucas publicações descrevem as técnicas de osteossíntese minimamente invasivas (MIO) com placas como alternativa cirúrgica. Objetivo: Avaliar os resultados funcionais e radiográficos de um grupo de pacientes com fratura multifragmentada da diáfise da clavícula, tratados cirurgicamente pela técnica de retração da escápula e osteossíntese minimamente invasiva da clavícula com placa (MIPO). Métodos: De janeiro de 2014 a junho de 2017, 34 pacientes consecutivos (33 homens, idade média 41 anos) com fratura multifragmentadas da diáfise da clavícula (Robinson 2B2) tratados cirurgicamente pela técnica descrita. Técnica: pacientes posicionados em cadeira de praia, com uso auxiliar de radioscopia, submetidos a posicionamento da escápula para posição de retração e consequente redução incruenta da fratura, osteossíntese minimamente invasiva com placa de reconstrução 3,5mm, em posição superior, com três parafusos em cada fragmento (lateral e medial). Avaliação prospectiva da amostra pelos escores Disability of Arm, Shoulder and Hand (DASH), Constant-Murley (CM), Short Form (SF) 12, e avaliação radiográfica. Resultados: Em nosso estudo a principal etiologia da fratura da clavícula foi acidente de moto (43,8%). O implante mais utilizado foi de 12 furos (85,3%). Não houve queixa de parestesias nas regiões das incisões cirúrgicas. 32 pacientes (94,1%) com consolidação das fraturas em tempo médio de 16 semanas (seguimento médio de 21 meses), sem pseudoartroses. Dois pacientes tiveram soltura precoce do implante. O lado operado apresentou maior elevação e comprimento da clavícula (p<0,05). Valores médios de DASH= 1,64; CM=94,2; SF12 (PCS= 54,52; MCS= 60,97), todos satisfatórios. O aumento da idade (grupos acima de 42, 50 e 60 anos) apresentou associação com resultado insatisfatório do CM (p<0,05). A idade acima de 60 anos apresentou associação com resultado insatisfatório do DASH (p<0,05). Conclusão: A técnica MIO mostrou-se satisfatória para o tratamento da fratura multifragmentada da diáfise da clavícula, com elevada taxa de consolidação e baixo índice de complicações