Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bertoncello, Camila Cachuté Peloggia [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70611
|
Resumo: |
Objetivo: Verificar o efeito da memória operacional no aproveitamento da estimulação acústica por meio das próteses auditivas em idosos, acompanhados em um serviço de saúde auditiva. Métodos: Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo de observacional longitudinal. Foram avaliados 27 idosos dos 48 avaliados em projeto anterior, usuários de próteses auditivas, com idade entre 64 e 99 anos (média±DP: 77,63±7,79) na consulta anual de acompanhamento de uso de próteses auditivas, após no mínimo 12 meses da adaptação. O Protocolo de avaliação foi composto por: avaliação audiológica básica, que constou de audiometria tona liminar e logoaudiometria; teste Gin (Gaps in Noise); pesquisa do limiar de reconhecimento de sentenças no ruído; Questionário Internacional de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (QI-AASI); avaliação do AASI por meio de verificação eletroacústica e análise do registro de tempo médio diário de uso; e pelos testes cognitivos: Digit Spam, Blocos de Corsi. Teste de padrão visual (TPV), Running Spam e os subtestes cubos e vocabulário da Wechsler Adult Inteliggence Scalle (WAIS III). Os dados obtidos neste estudo foram comparados com os obtidos em outro dois momentos de avaliação do estudo anterior, sendo um no dia da adaptação e outro após quatro meses de uso da amplificação. Foi realizada a análise estatística de forma descritiva e inferencial utilizando-se o software SPSS 25.0. Considerou-se nível de significância de 5% para as análises inferenciais. Resultados: O registro de dados de 70% dos idosos e o escore do QI-AASI de 66% dos idosos, neste terceiro momento, foi menor do que no segundo momento do processo de reabilitação auditiva por meio da adaptação de próteses auditivas. Houve piora para o subteste cubos da escala WAIS III do primeiro para o terceiro momento de avaliação e do TPV quando comparado o segundo momento de avaliação ao resultado desta pesquisa. No estudo do QI-AASI, como variável dependente, o escore do teste digito inverso determina 61% (1 – 0,297) de chance de obter resultado pior no QI-AASI. Conforme aumenta o escore do digito inverso melhor é o escore do QI-AASI. Conclusão: Não houve influência da memória operacional no aproveitamento da estimulação acústica por meio das próteses auditivas. Houve declínio cognitivo, do tempo de uso das próteses auditivas, e da autopercepção do desempenho auditivo após dois anos de uso dos dispositivos eletrônicos de amplificação sonora. Quanto maior o escore do digito inverso melhor é o escore do QI-AASI. |