Influência do uso de próteses auditivas e implante coclear no desempenho cognitivo de idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: RAMOS, Danielle Gonçalves Seabra Peixoto
Orientador(a): LEAL, Mariana de Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18422
Resumo: A perda auditiva senil é denominada presbiacusia, processo degenerativo da orelha interna inerente ao envelhecimento que gera uma perda auditiva neurossensorial bilateral simétrica, cuja intensidade é variável. Estudos já demonstraram que a perda auditiva é um fator independentemente associado à aceleração do declínio cognitivo. Contudo, a capacidade de estratégias de reabilitação auditiva, como o implante coclear (IC), de desacelerar ou melhorar o desempenho cognitivo de idosos permanece desconhecida. Este estudo objetiva avaliar o desempenho cognitivo de idosos usuários de prótese auditiva convencional ou implantada. Trata-se de um estudo transversal, tipo série de casos, que selecionou dez idosos implantados nos serviços credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para tal procedimento no estado de Pernambuco, e os avaliou através da aplicação do mini-exame do estado mental. Foi selecionado, ainda, um segundo grupo de dez idosos portadores de perda auditiva e usuários de próteses auditivas (AASI). Os valores absolutos do mini-exame do estado mental (MEEM) por indivíduo foram maiores no grupo usuário de IC, e quando considerados os pontos de corte por nível de escolaridade, esse grupo manteve melhor desempenho cognitivo do que o grupo usuário de AASI, independente do grau de intensidade da perda auditiva (p = 0,003). Desta forma, o atual estudo corrobora com as evidências que sugerem o possível impacto positivo do implante coclear no desempenho cognitivo de idosos.