Características fenotípicas, diagnósticas e terapêuticas da doença inflamatória intestinal pediátrica em serviço especializado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Casali, Larissa Gasparete [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/63800
Resumo: Objetivo: Analisar as características fenotípicas, diagnósticas e terapêuticas das crianças e adolescentes com doença inflamatória intestinal (DII), nas diferentes faixas etárias. Métodos: Estudo retrospectivo do banco de dados eletrônico de pacientes menores de 17 anos de idade com diagnóstico de DII, em ambulatório especializado, comparando-se diferentes faixas etárias. Resultados: Analisaram-se 226 pacientes com DII, mediana da idade ao diagnóstico 9,6anos, 58% DC, 36% CU. Diarreia, sangramento nas fezes e dor abdominal foram sintomas prevalentes, e as doenças perianais muito frequentes na DC. Atividade de doença foi moderada a grave na DC e moderada na CU ao diagnóstico, evoluindo após 1ano para ausência de atividade inflamatória(p<0,001), em todas as faixas etárias. Localização mais frequente na DC foi colônica com fenótipo inflamatório, e pancolite na CU. O escore Z do IMC para idade na DC aumentou após um ano de terapia, em todas as faixas etárias. A maioria dos pacientes utilizaram corticoterapia, mesalazina e azatioprina como terapia inicial na DC, sem diferença das faixas etárias, o mesmo ocorreu na CU, com exceção da azatioprina, usada em menor proporção. A terapia biológica foi empregada em 68% dos pacientes com DII, especialmente na DC (p<0,001), maioria em comboterapia. Conclusão: A maioria dos pacientes foi diagnosticada antes dos 10anos, predominou localização colônica e comportamento inflamatório na DC, e pancolite na CU. As medicações mais utilizadas na terapia inicial na DII foram corticoterapia, mesalazina e azatioprina, sem diferença entre as faixas etárias. Grande proporção dos pacientes com DII utilizou terapia biológica, especialmente em comboterapia.