O cotidiano na educação infantil: espaços, tempos, ações e o lugar dos bebês
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Santa Maria
Brasil Educação UFSM Programa de Pós-Graduação em Educação Centro de Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/15478 |
Resumo: | A Educação Infantil vem se destacando cada vez mais no cenário educacional e político brasileiro, consolidando-se como um profícuo campo investigativo, e trazendo à pauta inúmeras questões que revelam a sua potencialidade. Neste sentido, esta dissertação se insere na linha de pesquisa “Práticas Escolares e Públicas” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria e tem por tema o cotidiano da Educação Infantil. O objetivo da pesquisa é compreender qual o lugar dos bebês em uma escola de Ensino Fundamental. Tem por metodologia a abordagem qualitativa, a observação, registro em diário de campo, análise documental e experimentações como formas de produção de dados e a narrativa como forma de transformar em texto a experiência vivida. A fundamentação teórica gira em torno dos estudos sobre Educação Infantil, considerando autores como Barbosa (2006), Barbosa e Horn (2001, 2008), Carvalho e Rubiano (2004), Corsaro (2011), Freire (1996), Horn (2004), Malaguzzi (1999), Sarmento (2015), entre outros. Além de aprofundar os estudos sobre a temática, pretendeu-se relacionar e evidenciar a importância da escuta das vozes dos bebês dentro das práticas pedagógicas na Educação Infantil, entendendo-a como um elemento fundamental na organização dos espaços e dos tempos para a qualificação dos contextos educativos. A integração dos bebês em uma escola, também de Ensino Fundamental, constitui-se em um dos desafios postos à pesquisa. São implicações desse estudo que a escuta cotidiana dos bebês gerou um espaço efetivo de à participação e respeito aos direitos fundamentais das crianças pequenas. Evidenciou-se, por meio das práticas que quanto mais enriquecedor é o universo da escola, mais os bebês têm espaço para se manifestarem. A relevância da pesquisa mostrou-se ainda na possibilidade evidente de que essas experiências nos conduzem a fazer uma educação que não fragmente a Educação Infantil do Ensino Fundamental e reconheça os bebês como pessoas potentes e sujeitos de direitos. |