Bringing leaders’ threat perceptions back in: the United States balancing policy towards Iran’s nuclear program (2009-2020)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Santa Maria
Brasil Ciência Política UFSM Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais Centro de Ciências Sociais e Humanas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/31843 |
Resumo: | Os Estados Unidos balancearam o Irã de 2009 a 2020. O balanceamento ocorreu devido a percepções de ameaça. Nesta dissertação de mestrado, busco fazer duas contribuições, uma teórica e outra empírica. Teoricamente, reflito sobre o debate intrarrealista em relação a divisão entre teorias de política internacional e teorias de política externa. Ao focar no realismo defensivo e no realismo neoclássico (NCR), avalio o efeito da percepção de ameaça como variável em ambos os níveis de teorização. Defendo o NCR como um framework abrangente para explicar o comportamento estatal. Especificamente, aprofundo como o NCR pode contribuir para entender o comportamento de balanceamento devido à percepção de ameaça. Avalio a conexão entre (1) níveis de ameaça do programa nuclear e de mísseis do Irã; (2) percepção de ameaça das elites governantes; e (3) estratégias de balanceamento. Utilizando a análise de conteúdo como método, exploro comparativamente o que as declarações dos tomadores de decisão das administrações de Barack Obama (2009-2017) e Donald Trump (2017-2020) indicam sobre a percepção da ameaça iraniana e as estratégias de balanceamento preferidas. Assim, argumento a favor de reintegrar as percepções dos líderes como parte influente da compreensão do processo de política externa. A contribuição empírica também explora como o trabalho sobre teorias de balanceamento evoluiu para explicar quando, por que e como os Estados buscam balancear e testa como o framework do NCR contribuiu para esse esforço. Além disso, contribuo apresentando um modelo que relaciona os efeitos da percepção de ameaça das elites no comportamento de balanceamento. Os resultados empíricos indicam que o comportamento de balanceamento ocorreu porque houve uma mudança na percepção de ameaça, decorrente da forma como as administrações de Obama e Trump compreenderam de maneira diferente o impacto do Acordo Nuclear e seu efeito em conter o comportamento ameaçador do Irã. Assim, as mudanças no comportamento de balanceamento decorreram dessas alterações na percepção de ameaça. No geral, esta pesquisa orientada pela teoria aborda o papel crucial das percepções de ameaça na formação do comportamento estatal e adiciona insights ao debate em curso sobre a interação entre teorias de política internacional e política externa, além do desenvolvimento da teoria do NCR. |