Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dall'Agnol, Augusto César |
Orientador(a): |
Mielniczuk, Fabiano Pellin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/193389
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Resumo: |
O tema mais amplo do presente estudo diz respeito às causas de Estados emularem tecnologias militares e estruturas organizacionais de outros. Tem-se, como foco, as emulações de larga-escala, isto é, aquelas que abrangem todo o sistema militar, em vez da mera adoção de novos sistemas de armas ou de ajustes pontuais em práticas existentes. Dito isso, o objetivo geral deste estudo é analisar e explicar a ausência e presença de reforma militar de larga-escala pela Rússia no período pós-Guerra Fria, com especial ênfase à relação entre o nível de ameaça externa, capacidade estatal, ineficácia comprovada e o processo de emulação de larga-escala, iniciado após a Guerra da Geórgia. Para tanto, a presente Dissertação vale-se da teoria do Realismo Neoclássico, bem como utiliza o Método Histórico-Comparativo a partir da ferramenta de rastreamento de processos. Busca-se responder à seguinte pergunta: por que a Rússia iniciou a sua reforma militar em 2008? A hipótese é a de que a Rússia inicia a sua reforma militar, em 2008, porque há, concomitantemente: i) um alto nível de ameaça externa (estabilidade estratégica ameaçada/ausente); ii) um alto nível de capacidade estatal (Estado capaz de extrair e mobilizar recursos) e iii) presença de ineficácia comprovada (Guerra da Geórgia). Por fim, argumenta-se que equiparar a ausência do restabelecimento de um equilíbrio na distribuição de capacidades materiais no sistema internacional, ao longo do período pós-Guerra Fria, à ausência de balanceamento por parte de outros Estados e, diante disso, decretar o fim das dinâmicas da balança de poder na unipolaridade, só é possível caso se ignore a principal dinâmica da balança de poder, a saber, o balanceamento interno. Em suma, as dinâmicas de balança de poder não cessaram no período pós-Guerra Fria, especialmente ao se compreender a reforma militar da Rússia enquanto uma estratégia de balanceamento interno de emulação militar de larga-escala que visava a balancear os Estados Unidos a fim de garantir a manutenção da estabilidade estratégica. |