Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Erik Herejk |
Orientador(a): |
Vizentini, Paulo Gilberto Fagundes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196519
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Resumo: |
O objetivo deste estudo é analisar a Grande Estratégia de ascensão da Índia no Sistema Internacional desde a sua independência. Com base na teoria realista neoclássica, procura-se explicar porque o país emerge como candidato a Grande Potência e quais são as pressões externas e fragilidades domésticas que constrangem a sua inserção internacional. A hipótese principal aponta que o poder de agência doméstico do Estado indiano explica a escolha por uma Grande Estratégia tranquilizadora. No âmbito econômico, a modernização parcial é resultado da capacidade limitada de extração e mobilização de capital. Na política externa e de segurança, a divisão entre elites políticas, burocráticas e militares explica o processo gradual de modernização militar, a estratégia dissonante em relação ao Paquistão e a resposta tardia à ascensão da China. As limitações domésticas também explicam o baixo grau de integração à economia internacional. Apesar disso, a Índia emerge como o principal candidato a Grande Potência no século XXI. Os objetivos da Grande Estratégia indiana incluem a priorização do desenvolvimento econômico, a hegemonia no Oceano Índico, o equilíbrio de poder no Indo-Pacífico e o status de Grande Potência por meio da liderança na reforma da ordem internacional. |