Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Rafael Marques
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Orientador(a): |
Guerra, José Guilherme Marinho
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13728
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Resumo: |
Este trabalho foi desenvolvido no Sistema Integrado de Produção Agroecológica (Fazendinha Agroecológica do Km 49), o qual é conduzido através de parceria entre a Embrapa, UFRRJ e PESAGRO RIO. Foram feitos dois experimentos, sendo um instalado em pomar de laranjeira lima e outro em área cultivada com mamoeiros Baixinho de Santa Amália . O primeiro teve como objetivo avaliar os efeitos da cobertura morta de pseudocaule de bananeira em variáveis químicas, físicas e biológicas do solo, tais como: a temperatura, teor de umidade, teores disponíveis de alguns elementos essenciais e comunidades de macro e mesofauna edáficas. Além disso, foi feita também uma avaliação dos nutrientes essenciais nos tecidos foliares da laranjeira. No segundo experimento, foi avaliado o efeito da cobertura morta sobre o desenvolvimento das plantas, os teores de nutrientes nos tecidos foliares, na temperatura e umidade do solo e na população de plantas espontâneas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com três tratamentos: área mantida sem cobertura, com cobertura morta formada de palha de grama batatais (laranjeiras) ou capim napier triturado (mamoeiros); e com cobertura de fragmentos de pseudocaule de bananeiras. Na determinação de umidade foram utilizados dois métodos, um por meio da umidade gravimétrica (área com laranjeira lima) coletando-se nas profundidades de: 0-0,05; 0,05-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,40 m e outro por tensiometria (área com mamoeiros) nas profundidades de 0-0,10 e 0,10-0,20 m. A temperatura foi tomada conjuntamente com a umidade, com auxílio do geotermômetro digital na camada de 0-0,05 m do solo. Para caracterização da fauna edáfica foram empregadas as metodologias para coleta da mesofauna (Berlese-Tüllgren) e macrofauna (TSBF), sendo as amostragens realizadas no início e ao final (macrofauna) e no início, meados e ao final (mesofauna) do experimento. Nas plantas de mamoeiro, foram determinados a altura; o diâmetro do caule; o raio do limbo foliar; o comprimento do pecíolo; a altura de início de florescimento e o início de frutificação. Em relação à vegetação espontânea, realizaram-se coletas para avaliação através da aplicação de índices fitossociológicos. Evidencia-se a partir dos resultados que o uso de pseudocaule propiciou elevação no teor de K+ no solo cultivado com laranjeira lima e de P e K no tecido foliar de ambas fruteiras, assim como uma redução da temperatura e atenuação do deficit hídrico nas primeiras camadas do solo (até 0,10 m) das duas áreas. Quanto à fauna edáfica, verificou-se que o pseudocaule promoveu redução na densidade média de indivíduos, diferentemente do efeito da cobertura de grama batatais, quando comparado ao solo sem cobertura morta. Observou-se que o grupo Oligochaeta foi expressiva e negativamente afetado pela cobertura com pseudocaule. No experimento com mamoeiros, verificou-se que a utilização do pseudocaule como cobertura morta provocou diminuição na incidência da vegetação espontânea, especialmente da tiririca, além de proporcionar às plantas maior desenvolvimento vegetativo na fase juvenil. Assim, evidenciou-se que o emprego de cobertura morta com fragmentos de pseudocaule de bananeira proporcionou impactos importantes em algumas características químicas, físicas e biológicas do solo, bem como na fitossociologia de ervas espontâneas e desenvolvimento inicial de mamoeiros. |