Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
D’Oliveira, Cristiane Barbosa |
Orientador(a): |
Pereira, Antonio Batista
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Banca de defesa: |
Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud
,
Valentin, Yocie Yoneshique
,
Albuquerque, Margeli Pereira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas
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Departamento: |
Campus São Gabriel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3861
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Resumo: |
A vegetação terrestre no continente é restrita as áreas livres de gelo, sendo composta principalmente por musgos o liquens. As primeiras coletas de exemplares botânicos foram realizadas por exploradores, somente nas décadas de 1820 a 1830, iniciaram as expedições científicas na Antártica. James Clark Ross empreendeu a quarta circunavegação austral (1839/43) e a viagem de investigação científica mais importante do século XIX, acompanhado de J. D. Hooker, primeiro botânico a visitar a Antártica. Nessa expedição foram realizadas coletas significativas de espécies de liquens e musgos na Península Antártica e Ilha Rei George. Em 1959 durante o Ano Geofísico Internacional é criado o Tratado da Antártica, tornando a Antártica reconhecida como reserva natural. O Brasil foi admitido como membro consultivo do Tratado em 1983, com a criação do Programa Antártico Brasileiro. O grupo Comunidades Vegetais de Áreas de Degelo, coordenado pelo doutor Antonio Batista Pereira (UNIPAMPA), há 25 anos desenvolve estudos na região. O objetivo geral deste estudo consiste em reunir informações contidas na literatura sobre a flora e fitossociologia reportados para as Ilhas Elefante, Rei George, Nelson e Deception do arquipélago Shetland do Sul, bem como avaliar a sucessão das comunidades vegetais de Stinker Point, Ilha Elefante, a partir dos dados fitossociológicos obtidos no verão austral de 1991/92 e 2011/12, com o propósito de obter dados que contribuam para a avaliação do impacto ambiental nessa área por meio de indicadores como a diversidade e cobertura vegetal. O presente estudo encontrase dividido em dois capítulos, no primeiro foi realizada uma extensa revisão bibliográfica sobre a vegetação e a fitossociologia para as Ilhas Elefante, Rei George, Nelson e Deception. Esses dados foram agrupados em tabelas, sendo realizadas comparações e análises fitossociológicas utilizando como base o Índice de Significancia Ecológica (IES) e para as comunidades vegetais encontradas em Stinker Point, Ilha Elefante, foi utilizado os índices de Shannon, índice de diversidade máxima e o índice de Pielou - Equabilidade. No segundo capítulo foi realizado um levantamento fitossociológico em Stinker Point, Ilha Elefante durante o verão austral de 2011/12 e estes dados foram correlacionados com dados obtidos no verão austral de 1991/92 relacionando as mudanças nas comunidades e nas populações vegetais no local. No primeiro capítulo, Sanionia uncinada (Hedw.) Loeske foi a espécie que ocorreu em todas as localidades pesquisadas e que apresentou um IES mais elevado em todas as ilhas analizadas para o arquipélago das Shetland do Sul. Foi evidenciado no segundo capítulo o aumento das áreas com comunidades vegetais bem como uma variação na estrutura dessas comunidades em comparação as espécies dominantes no estudo realizado a 20 anos no local. |