Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Paula, Patrícia Diniz de |
Orientador(a): |
Santos, Gabriel de Araújo
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
|
Departamento: |
Instituto de Agronomia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9106
|
Resumo: |
Os Sistemas Agroflorestais (SAF) trazem benefícios múltiplos e constituem uma alternativa para minimizar a degradação ambiental e alcançar um desenvolvimento sustentável, devido à diversidade de espécies. O estudo avaliou a contribuição das leguminosas arbóreas, Gliricidia sepium e Acacia angustissima, cultivadas em aléias intercaladas com banana (Musa sp.), utilizadas como adubos verdes na implantação de Sistema Agroflorestal. Comparou-se a produção de biomassa, ciclagem de nutrientes, aporte de N, atividade e diversidade da fauna edáfica e produtividade da bananeira, no SAF e com a leguminosa herbácea Pueraria phaseoloides e adubação nitrogenada. O SAF foi implantado em maio de 2004, no Campo Experimental da Embrapa Agrobiologia, em Seropédica, RJ. O sistema envolveu o plantio da palmácea açaí (Euterpe oleraceae) e de bananeiras (Musa sp.), cujas mudas foram plantadas em outubro de 2005. No ano seguinte foi plantada a espécie florestal mogno africano (Kaya senegalensis), no centro das aléias de leguminosas. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com cinco tratamentos, constituídos das leguminosas acácia angustíssima (Acacia angustissima), kudzu tropical (Pueraria phaseoloides), gliricidia (Gliricidia sepium) dispostas nas entrelinhas da banana e do açaí; além de adubação nitrogenada, como uréia, e cobertura viva oriunda da vegetação espontânea. Para quantificar a produção de biomassa e liberação de N, P, Ca, Mg e K in situ foram cortadas as leguminosas e roçado o kudzu tropical e a vegetação espontânea. As determinações da matéria seca remanescente, liberação de nutrientes, constantes de decomposição e os tempos de meia vida dos resíduos vegetais foram realizadas acondicionando-se 50g de material fresco em litterbags , dispostos na superfície do solo, tomando-se amostras aos 0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 60 e 75 após o início do experimento. Acácia angustíssima e kudzu tropical apresentaram maior produção de biomassa seca, de e 10,8 Mg. ha-1. Os resíduos da gliricidia resultaram em maiores constantes de decomposição, nas duas estações do ano. A atividade e a diversidade da fauna do solo foram avaliadas através de armadilhas do tipo pitfall e pelo método TSBF, cuja serapilheira foi removida e retiradas amostras de solo aos 0-10, 10-20 e 20-30cm. Na área com kudzu tropical, foi verificado o maior número de indivíduos, 416 ind/arm/dia-1, seguido pela gliricídia, vegetação espontânea e Acácia angustíssima, sem diferença estatística entre os tratamentos. Pelo método TSBF, os tratamentos com as leguminosas, na camada de 0-10 cm, foram superiores à vegetação espontânea, com maior número de grupos de fauna nas camadas de 0-10 cm e 10-20 cm. Em relação ao desenvolvimento vegetativo da bananeira, aos 5 meses e 11 meses após o plantio, houve diferença na altura média do pseudocaule, no tratamento sob Acácia angustíssima, e do diâmetro médio do pseudocaule sob Acácia angustíssima e gliricidia. Considerando o comprimento e o diâmetro médio dos frutos de bananeiras, assim como a produtividade e peso do cacho, peso das pencas, número de frutos por cacho e número de pencas por cacho não houve diferença decorrente da presença dos tratamentos. A produtividade da bananeira alcançou média de 13Mg. ha-1 no 1o ciclo produtivo. Destaca-se que o desempenho produtivo inicial das bananeiras não foi prejudicado pela presença das espécies arbóreas Acacia angustissima e Gliricidia sepium. |