Influência da dopamina na resposta imune celular de Rhipicephalus microplus inoculados com Metarhizium anisopliae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Corrêa, Thaís Almeida lattes
Orientador(a): Gôlo, Patrícia Silva lattes
Banca de defesa: Angelo, Isabele da Costa lattes, Gôlo, Patrícia Silva lattes, Castro, Daniele Pereira de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11931
Resumo: Atualmente, o controle de Rhipicephalus microplus é amplamente realizado por meio do uso de acaricidas químicos, porém o uso indevido desses produtos contribui para o desenvolvimento de populações de carrapatos resistentes, contaminação de produtos de origem animal e do meio ambiente por seus resíduos. Diante dessa situação, o controle biológico por fungos entomopatogênicos é uma alternativa promissora e que pode ser utilizada no manejo integrado para o controle de carrapatos. Metarhizium spp. é um dos fungos utilizados com reconhecida atuação no controle biológico de artrópodes. Em resposta à infecção pelo fungo, os artrópodes ativam respostas imunológicas dos carrapatos contra patógenos. No entanto, é necessário um conhecimento mais aprofundado sobre o papel do sistema imunológico de R. microplus e seus mecanismos de defesa contra uma infecção fúngica para avançar no desenvolvimento de estratégias de controle mais eficazes contra o parasita. A dopamina (DA) é uma monoamina biogênica que interliga os sistemas nervoso e imunológico, relatada para modular a fagocitose de hemócitos de insetos O presente estudo avaliou o efeito da DA na resposta imune celular e sobrevivência de R. microplus inoculado com blastosporos de M. anisopliae. Os seguintes grupos foram formados:: C (grupo não tratado), P (carrapatos inoculados com solução tampão de fosfato), D (carrapatos inoculados com 3μL de 1.025 ng/μLDA), Ma [carrapatos inoculados com M. anisopliae (3μL; 106 blastosporos/mL)], e DM [carrapatos inoculados com DA (3μL; 1.025 ng/μL) e após 20 minutos, M. anisopliae (3μL; 106 blastosporos/mL)]. E somente C, P e D para o ensaio de fagocitose. Ao analisar os efeitos da inoculação de a DA exógena: aumentou a sobrevivência das fêmeas após serem inoculadas com dopamina em associação ao fungo 72h após o tratamento; aumentou o número de hemócitos circulantes no grupo DA seguida ou não da infecção fúngica 24h após a inoculação; não influenciou o índice fagocítico de hemócitos de carrapatos desafiados com M. anisopliae; influenciou a atividade da fenoloxidase na hemolinfa onde carrapatos inoculados com DA e o fungo ou exclusivamente com DA foi maior do que em carrapatos não tratados ou inoculados apenas com o fungo, 72 h após o tratamento; foi possível detectá-la nos hemócitos de carrapatos tratados e não tratados com fungo. A análise da resposta imune de R. microplus desafiada com fungos entomopatogênicos contribui para o avanço e desenvolvimento de novas estratégias eficazes de controle biológico. Nosso estudo demonstrou pela primeira vez o sistema imune de R. Microplus sendo modulado pela ação da DA exógena