Influência da temperatura e umidade ambiente em um programa de transferência de embriões equinos, na Baixada Fluminense - Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Jhonnatha Paulo lattes
Orientador(a): Jacob, Julio Cesar Ferraz lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14874
Resumo: Este trabalho foi realizado em uma central de reprodução eqüina no município de Seropédica RJ. Avaliou-se o histórico reprodutivo de 60 éguas doadoras e 111 éguas receptoras em um programa de transferência de embriões durante o período de outubro a março referentes as estações de monta de 2008/2009 (E1), 2009/2010 (E2) e 2010/2011(E3). Os dados climáticos diários de temperatura (°C) e umidade relativa do ar (%) referentes as estações de monta foram obtidos na web site do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), com base nestes dados foi calculado o índice de temperatura de umidade (ITU) que mede a zona de conforto térmico animal. Com a finalidade de avaliar a relação do estresse térmico sobre a eficiência reprodutiva no programa de transferência de embriões (TE), os índices reprodutivos avaliados foram a taxa de recuperação embrionária (TR), taxa de gestação embrionária (TG), taxa de ovulação (TOV) e taxa de resposta a prostaglandina (TCIO). Após a computação dos índices reprodutivos e climáticos os dados foram confrontados para se estabelecer se há relação de altas temperaturas e umidades sobre os índices reprodutivos avaliados e para estabelecer a distribuição das taxas ao longo das estações. Os maiores valores de temperatura ambiental média foram detectados para o mês de fevereiro 27,14°C, 29,19 °C e 28,44°C para as estações (E1), (E2) e (E3) respectivamente, enquanto que os maiores índices de umidade ocorrem em outubro, novembro e março com valores de 87,89%, 87,66% e 85,76%, respectivamente nas estações E1, E2 e E3. O ITU permaneceu na zona de conforto (72 unidades), apenas nos meses de novembro em E1 e outubro em E2 e E3. Maior TR foi obtida nos meses de abril em E1 e E2 (83,3% e 66,7 %, respectivamente) e março para E3 (85,7%), houve relação negativa entre a TR e altas temperaturas ambientais especialmente no verão, maior TR a 26°C (71%) e menor TR a 27°C (51,4%) (p<0,05).A TG não seguiu uma tendência mensal, as maiores TG foram observadas nos meses de outubro (75%), dezembro (69,23%) e março (88,89%) para E1, E2 e E3, respectivamente, houve relação negativa entre altas temperaturas e a TG, a maior TG foi obtida a 24°C (81,5%) e a menor TG (35%) a 27°C (p<0,05). A TOV foi maior nos meses de fevereiro para E1 e E3, e novembro e março para E2 (94,4%, 94,6%, 100%, respectivamente), não houve relação entre a TOV e as variáveis climáticas (p>0,05). A reposta a PGF2 ou entrada na fase de estro teve relação positiva a com a temperatura ambiental com maior TCIO a temperatura de 26°C, umidade 95% e ITU de 78 unidades (96,4%, 95% e 90,098%, respectivamente. Conclui-se que existe relação entre a variáveis ambientas e o sucesso da TE.