Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, George Madson Dias |
Orientador(a): |
Pereira, Jorge Luiz de Goes |
Banca de defesa: |
Pereira, Jorge Luiz de Goes,
Benevenuto, Mônica Aparecida Del Rio,
Carneiro, Maria José |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12948
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Resumo: |
Esta pesquisa se situa no âmbito da questão de gênero, que aparece na pesquisa tanto no que diz respeito à histórica exclusão da mulher em decorrência de uma sociedade patriarcal, machista e preconceituosa como também de lutadoras resilientes, que ainda no século XXI necessitam se organizar para lutar e usufruir de direitos essenciais já assegurados juridicamente. O objetivo desse estudo é analisar a realidade sociocultural e os sonhos de mulheres ribeirinhas alunas do Programa Mulheres Mil, Projeto Cidadania Ribeirinha, da Comunidade de São Carlos do Jamari. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada através de estudo de caso, com o emprego do instrumento denominado mapa da vida, em uma turma de 26 alunas do curso de Qualificação Profissional em Moda, no período de 31 de julho a 3 de agosto de 2012. O estudo realizou-se por meio da análise do conteúdo de suas falas. Os resultados indicaram que as mulheres ribeirinhas tiveram a infância marcada pelas dificuldades familiares, de relacionamento, falta de diálogo, escassez de alimento e moradia, a adolescência comprometida pela gravidez e casamento. Apesar de todas as diversidades vividas, essas mulheres têm sonhos para a suas vidas, ainda que, na maioria das vezes, intimamente relacionados aos filhos. Elas sonham com emprego, escola, saúde, casa, carro; desejam a felicidade da família, por isso lutam por uma vida melhor. |