Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Renata de Paulo
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Orientador(a): |
Freire Junior, Murillo
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Banca de defesa: |
Silva, Otniel Freitas,
Gomes, Flavia dos Santos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11137
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Resumo: |
A procura por alimentos saudáveis e livres de resíduos vem aumentando a cada dia. O mercado internacional tem se tornado cada vez mais exigente em relação aos alimentos que importam tornando cada vez mais rigorosos seus critérios fitossanitários. O Brasil se encontra entre os principais produtores e exportadores de mamão do grupo Solo e por consequência disto é necessáraio adotar formas naturais que mantenham o controle de doenças pos – colheita deste fruto conservando também suas caracterisitcas sensoriais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência do uso de calda bordalesa e revestimento de Alginato de sódio associado a óleo essencial de cravo (syzygium aromaticum) em duas concentrações diferentes (300 mg.L-1 e 600 mg.L-1 ) aplicados em mamões do grupo Solo cv. “Golden” na fase pós-colheita. Os frutos de mamão submetidos aos tratamentos foram analisados quanto às modificações químicas, físicas, físico-quimicas e quanto à incidência de doenças. Os resultados mostraram que os frutos tratados com calda bordalesa apresentaram menor perda de massa em relação ao controle e aos demais tratamentos e também maior retenção de firmeza ao longo dos três primeiros dias de armazenamento. Os elementos minerais cobre e cálcio presentes na calda bordalesa não foram transferidos para a polpa dos frutos. O tratamento com o revestimento de Alginato de sódio contendo óleo essencial na concentração de 600 mg.L-1 apesar de ter apresentado pouca influência para as variáveis glicose, acidez total titulável, ácido ascórbico e carotenóides mostrou ação efetiva ao manter a taxa respiratória dos frutos de mamão a níveis mais baixos e estáveis do que o controle e o demais tratamentos. Em relação ao controle da antracnose e da podridão peduncular os tratamentos foram efetivos apenas para a podridão peduncular. Podemos estimar que o uso da calda bordalesa e do óleo essencial de cravo utilizados em pós-colheita não apresentam restrições e que se tratam de boas alternativas para o controle de doenças pós-colheita por serem naturais, de baixo custo, não liberarem resíduos ou estimularem o surgimento de microrganismos resistentes e podendo ser produzidas pelo próprio produtor. |